[Anúncios NIC.br] Desafios de cibersegurança são analisados por especialistas no VII Fórum da Internet no Brasil
imprensa em nic.br
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Qua Nov 15 17:47:39 -02 2017
Rio de Janeiro, 15 de novembro de 2017
*Desafios de cibersegurança são analisados por especialistas no VII
Fórum da Internet no Brasil*/
Evento segue até sexta-feira (17), no Rio de Janeiro, com a realização
de workshops e audiência pública/
Com /workshops/ sobre temas diversos – modelos de governança de domínios
de países, inteligência artificial e transformação digital, franquia de
dados na banda larga fixa, entre tantos outros –, a programação do *VII
Fórum da Internet no Brasil <http://forumdainternet.cgi.br/>* avançou
nesta quarta-feira (15) também com a realização de uma sessão plenária
em que especialistas analisaram os desafios relacionados a cibersegurança.
Realizado pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), o evento
teve início nessa terça-feira (14), no Rio de Janeiro, com *painel de
abertura sobre o passado, presente e futuro da Internet
<http://cgi.br/noticia/releases/vii-forum-da-internet-no-brasil-inicia-atividades-com-reflexao-sobre-passado-presente-e-futuro-da-internet/>*,
e segue até sexta-feira (17) promovendo debates cruciais para a
consolidação e expansão de uma Internet cada vez mais diversa, universal
e inovadora no Brasil – entre eles, a audiência pública sobre a
estrutura de governança da Internet no País.
Como fazemos para ter segurança, estabilidade e resiliência na Internet?
Com esse questionamento, Cristine Hoepers (CERT.br) iniciou sua
apresentação na plenária, explicando o cenário nacional de ataques a
partir das notificações de incidentes de segurança reportadas ao
CERT.br. "Duas categorias se destacam, o /scan/, ou seja, as varreduras,
pessoas buscando serviços como e-mail ou acesso remoto a câmeras para
adivinhar /login/ e senha. E também os ataques de negação de serviço
(DoS) a partir de /botnets/ IoT e amplificação", comentou Hoepers. Em
2016, o CERT.br recebeu 60.432 notificações sobre computadores que
participaram de ataques DoS, número 138% maior que em 2015.
Ela lembrou que o Brasil possui mais de cinco mil sistemas autônomos,
porém 1/3 deles possuem problemas de configurações que permitem o abuso
de serviços. Ataques envolvendo câmeras de segurança, dispositivos
médicos, roteadores e infraestruturas críticas, como gasodutos,
oleodutos, semáforos, iluminação pública, entre outros, também foram
abordados pela gerente do CERT.br.
"Velhos problemas persistem. Temos muitas vulnerabilidades, preocupação
zero com segurança, falta de autenticação, autenticação fraca e
'/backdoors/' do fabricante. Ainda com o agravante: empresas de diversos
setores agora desenvolvem /software/, mas não agem como tal. Pensam o
desenvolvimento de /software/ sem levar a segurança em consideração",
alertou.
"Precisamos ampliar a formação em cibersegurança", sentenciou Adriano
Cansian (Unesp). Durante a apresentação no evento, Cansian afirmou que
há um descompasso entre a academia e o mercado, uma vez que as
universidades não formam profissionais com habilidades e atitudes para
trabalhar na área. "Analistas de segurança precisam ter curiosidade,
persistência e comprometimento. Eles devem estudar programação, sistemas
operacionais, redes de computadores, para então decidir atuar com
segurança", aconselhou.
Moderado por Tanara Lauschner (CGI.br), a plenária teve também a
participação do General Jayme Queiroz (CDCiber), que enfatizou a
importância do trabalho colaborativo e multissetorial. "Na área de
segurança, não há como trabalhar isoladamente. A todo momento, estamos
colaborando uns com os outros, sejam organizações ou países, para
atingir um objetivo comum", destacou. Henrique Faulhaber (CGI.br), por
sua vez, chamou atenção para a importância do trabalho de
conscientização dos usuários. "Precisamos de materiais, como a *cartilha
do CERT.br <https://cartilha.cert.br/>,* que expliquem de forma didática
como se proteger dos riscos na Internet".
A Internet dos Brinquedos, especificamente, as ameaças de segurança
decorrentes de dispositivos IoT (Internet das Coisas), foi pautada na
plenária por Thiago Tavares (CGI.br), que detalhou casos de bonecas que
se conectam em tempo real com servidores dos fabricantes.
"Esses brinquedos podem aprender sobre o comportamento das crianças,
trocar dados com estranhos, ser customizados, obter dados e áudios do
ambiente funcionando como instrumento de vigilância, além de serem usado
para fraudes e golpes", alertou. "Que tipo de rede e de produto teremos
na Internet das Coisas? E que tipo de regulação podemos produzir para
encara um cenário tão complexo como esse?", conclui.
*Agenda
*Sob o tema “Moldando seu futuro digital”, o VII Fórum da Internet no
Brasil tem uma programação extensa com diversos /workshops/. Nesta
quinta-feira (16), temas como promoção do uso seguro e responsável da
Internet na educação básica, privacidade e proteção de dados pessoais,
controle social e Internet no Congresso Nacional, usos e desafios das
tecnologias /blockchain/, entre outros, serão debatidos por
especialistas. O Fórum é uma atividade preparatória para a participação
brasileira no IGF, que acontece de 18 a 21 de dezembro em Genebra, na Suíça.
*Consulta pública CGI.br
*O CGI.br também realiza nesta sexta-feira (17) a Audiência Pública
sobre a estrutura de governança da Internet no Brasil. As contribuições
recebidas nesta ocasião e por meio da *plataforma /on-line/*
<https://consulta.cgi.br/> serão levadas em consideração na elaboração
de um documento final pelo CGI.br contendo informações, diretrizes e
recomendações para o aperfeiçoamento da estrutura de governança da
Internet no Brasil. Esse documento será encaminhado ao Ministério da
Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) no dia 3 de
dezembro de 2017.
Veja a programação completa do Fórum:
*http://forumdainternet.cgi.br/#programacao*. Para assistir a
transmissão ao vivo dos workshops e da audiência pública, acesse:
*https://www.youtube.com/user/NICbrvideos/featured*.
*VII Fórum da Internet no Brasil
*Data: 14 a 17 de novembro
Hotel Prodigy Santos Dumont
Endereço: Avenida Almirante Silvio de Noronha, 365 - Centro
Rio de Janeiro – RJ
Programação: *http://forumdainternet.cgi.br/*
*Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br
*O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br
(*http://www.nic.br/*) é uma entidade civil, de direito privado e sem
fins de lucro, que além de implementar as decisões e projetos do Comitê
Gestor da Internet no Brasil, tem entre suas atribuições: coordenar o
registro de nomes de domínio — Registro.br (*http://www.registro.br/*),
estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil — CERT.br
(*http://www.cert.br/*), estudar e pesquisar tecnologias de redes e
operações — Ceptro.br (*http://www.ceptro.br/*), produzir indicadores
sobre as tecnologias da informação e da comunicação — Cetic.br
(*http://www.cetic.br/*), implementar e operar os Pontos de Troca de
Tráfego — IX.br (*http://ix.br/*), viabilizar a participação da
comunidade brasileira no desenvolvimento global da Web e subsidiar a
formulação de políticas públicas — Ceweb.br (*http://www.ceweb.br*), e
abrigar o escritório do W3C no Brasil (*http://www.w3c.br/*).
*Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br
*O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer
diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da
Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços
Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a
disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios de
multilateralidade, transparência e democracia, o CGI.br representa um
modelo de governança multissetorial da Internet com efetiva participação
de todos os setores da sociedade nas suas decisões. Uma de suas
formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet
(*http://www.cgi.br/principios*). Mais informações em *http://www.cgi.br/*.
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