[Anúncios NIC.br] 40% dos professores declaram já ter ajudado alunos a enfrentar problemas ocorridos durante o uso da Internet, aponta pesquisa do Cetic.br

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Qua Ago 22 11:16:07 -03 2018


São Paulo, 22 de agosto de 2018

*40% dos professores declaram já ter ajudado alunos a enfrentar 
problemas ocorridos durante o uso da Internet, aponta pesquisa do Cetic.br*
/Auxílio foi dado em casos de bullying, discriminação, assédio e 
disseminação de imagens sem consentimento, revelam dados inéditos da TIC 
Educação 2017
/

A pesquisa *TIC Educação 2017* 
<https://cetic.br/pesquisa/educacao/indicadores> aponta, de forma 
inédita, que 40% dos professores de escolas localizadas em áreas urbanas 
já ajudaram algum aluno a enfrentar situações desconfortáveis ocorridas 
durante o uso da Internet, tais como /bullying/, discriminação, assédio 
e disseminação de imagens sem consentimento. O indicador passou a ser 
coletado na 8ª edição da pesquisa, divulgada nesta quarta-feira (22/8) 
pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), por meio do Centro 
Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação 
(Cetic.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).

O percentual de professores que declararam já ter auxiliado alunos 
nessas situações é semelhante entre profissionais de escolas públicas 
(39%) e particulares (44%), com destaque entre aqueles que lecionam para 
turmas de 5º ano (41%) e 9º ano (44%) do Ensino Fundamental, assim como 
os professores mais jovens na faixa etária de 31 a 45 anos (45%).

No que diz respeito a ações promovidas pela escola, grande parte dos 
coordenadores pedagógicos – 76% de escolas públicas e 96% de escolas 
particulares – afirmou que as instituições promoveram atividades de 
orientação para os alunos enfrentarem tais situações. Contudo, apenas 
18% das escolas públicas e 41% das particulares realizaram palestras, 
debates ou cursos sobre o uso responsável da Internet nos últimos 12 
meses. "Tal resultado pode ser um indício de que as discussões sobre o 
uso seguro, consciente e responsável da Internet são tratadas na escola 
de forma esporádica e ainda não foram incorporadas com regularidade ao 
currículo e às atividades extracurriculares", avalia Alexandre Barbosa, 
gerente do Cetic.br.

*Uso de computador e Internet em escolas de áreas urbanas*

A TIC Educação 2017 aponta que o uso do computador e da Internet para a 
realização de tarefas escolares está bastante disseminado entre os 
alunos, especialmente para pesquisas e trabalhos. Por outro lado, os 
dados sobre o local de acesso evidenciam que menos da metade dos alunos 
utilizam a Internet na escola. "Fica claro que grande parte destas 
atividades são realizadas fora do ambiente escolar, pois apenas 37% dos 
alunos de escolas públicas e 50% dos alunos de escolas particulares 
usuários de Internet citam a escola como local de acesso à rede", 
enfatiza Barbosa.

Entre os professores, o estudo mostra que o uso das tecnologias de 
informação e comunicação no processo de ensino e aprendizagem ainda não 
está totalmente difundido: solicitar a realização de exercícios, por 
exemplo, utilizando o computador e Internet, é uma atividade realizada 
por 40% dos professores usuários de Internet.

Entre as atividades realizadas pelos professores, o estímulo à criação 
de jogos e aplicativos (2%), ou ainda, sítios e páginas na Internet 
(3%), são pouco mencionados. A pesquisa também aponta diferença 
significativa entre a realização destas atividades pelos professores de 
escolas públicas e particulares, especialmente no que trata da interação 
com os alunos pela Internet – apenas 36% dos professores de escolas 
públicas tiraram dúvidas /on-line/, enquanto entre os professores de 
escolas particulares, essa proporção é de 66%.

*Acesso à Internet nas escolas de áreas rurais*

Pela primeira vez, a TIC Educação passou a coletar dados em escolas 
localizadas em áreas rurais. Os resultados mostram que somente 36% delas 
possuíam ao menos um computador com acesso à Internet, percentual que 
apresenta variações entre as regiões: no Sul, 81% das escolas rurais 
possuem ao menos um computador conectado, enquanto na região Norte a 
porcentagem é de apenas 18%.

A velocidade de conexão à Internet ainda é um dos grandes desafios ao 
uso das tecnologias por toda a comunidade escolar em áreas rurais: 61% 
das escolas conectadas à Internet possuem velocidade de até 2Mbps, sendo 
que 16% declaram velocidades inferiores a 1Mbps. Entre as escolas que 
possuem acesso à Internet, 46% permitem que os computadores e a Internet 
da escola sejam utilizados pela comunidade que reside próximo ou pelos 
familiares dos alunos. "Observa-se que este percentual é maior 
justamente nas regiões com maiores limitações à conectividade 
domiciliar, como é o caso da região Norte. Nessas localidades a escola 
apresenta-se como espaço central para a inclusão digital", ressalta Barbosa.

Entre as instituições que não usam Internet, a falta de infraestrutura 
de acesso à rede na região é o motivo apontado por 48% dos diretores ou 
responsáveis. Outro motivo recorrente é o alto custo de conexão, citado 
por 28% dos diretores ou responsáveis.

*Sobre a pesquisa*

Realizada anualmente desde 2010, a TIC Educação investiga o acesso, o 
uso e a apropriação das tecnologias de informação e comunicação (TIC) 
nas escolas públicas e particulares brasileiras de Ensino Fundamental e 
Médio, com enfoque no uso destes recursos pela comunidade escolar e em 
atividades de gestão e de ensino e aprendizagem.

A coleta de dados em escolas localizadas em áreas urbanas ocorreu entre 
os meses de agosto e dezembro de 2017. Foram entrevistados 
presencialmente 957 diretores, que responderam também pelas condições de 
infraestrutura e uso das TIC na escola; 909 coordenadores pedagógicos; 
1.810 professores de Língua Portuguesa, de Matemática e que lecionam 
múltiplas disciplinas (anos iniciais do Ensino Fundamental); 10.866 
alunos de 5º e 9º ano do Ensino Fundamental e 2º ano do Ensino Médio. A 
partir de 2017, a pesquisa TIC Educação passou a coletar dados relativos 
a escolas localizadas em áreas rurais. Foram entrevistados pelo telefone 
e presencialmente 1.481 diretores ou responsáveis pela escola.

Para acessar a TIC Educação 2017 na íntegra, assim como rever a série 
histórica, visite *http://cetic.br/*. Compare a evolução dos indicadores 
a partir da visualização de dados disponível em: 
*http://data.cetic.br/cetic/explore?idPesquisa=TIC_EDU*.

*Sobre o Cetic.br*

O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da 
Informação, do NIC.br, é responsável pela produção de indicadores e 
estatísticas sobre a disponibilidade e uso da Internet no Brasil, 
divulgando análises e informações periódicas sobre o desenvolvimento da 
rede no País. O Cetic.br é um Centro Regional de Estudos, sob os 
auspícios da UNESCO. Mais informações em *http://www.cetic.br/*.

*Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br*

O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br 
(*http://www.nic.br/*) é uma entidade civil, de direito privado e sem 
fins de lucro, que além de implementar as decisões e projetos do Comitê 
Gestor da Internet no Brasil, tem entre suas atribuições: coordenar o 
registro de nomes de domínio — Registro.br (*http://www.registro.br/*), 
estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil — CERT.br 
(*http://www.cert.br/*), estudar e pesquisar tecnologias de redes e 
operações — Ceptro.br (*http://www.ceptro.br/*), produzir indicadores 
sobre as tecnologias da informação e da comunicação — Cetic.br 
(*http://www.cetic.br/*), implementar e operar os Pontos de Troca de 
Tráfego — IX.br (*http://ix.br/*), viabilizar a participação da 
comunidade brasileira no desenvolvimento global da Web e subsidiar a 
formulação de políticas públicas — Ceweb.br (*http://www.ceweb.br 
<http://www.ceweb.br/>*), e abrigar o escritório do W3C no Brasil 
(*http://www.w3c.br/*).*
*

*Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br*

O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer 
diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da 
Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços 
Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a 
disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do 
multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de 
governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que 
todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas 
decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança 
e Uso da Internet (*http://www.cgi.br/principios*). Mais informações em 
*http://www.cgi.br/*.

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