[Anúncios NIC.br] Órgãos públicos aumentam presença on-line, mas interação com cidadãos em tempo real ainda tem que crescer no Brasil

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Ter Maio 12 11:30:27 -03 2020


São Paulo, 12 de maio de 2020

*Órgãos públicos aumentam presença on-line, mas interação com cidadãos 
em tempo real ainda tem que crescer no Brasil*
/Pesquisa TIC Governo Eletrônico 2019, do Cetic.br, também investiga de 
forma inédita o uso de novas tecnologias como análise de big data /

Os órgãos públicos federais e estaduais e as prefeituras brasileiras 
aumentaram sua presença na Internet por meio de /websites/ e redes 
sociais, mas ainda é reduzida a adoção de ferramentas /on-line/ para 
interação em tempo real com os cidadãos, como é o caso de /chats /ou 
/chatbots/. É o que aponta a quarta edição da pesquisa *TIC Governo 
Eletrônico* <https://cetic.br/pesquisa/governo-eletronico/indicadores>, 
conduzida pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) por meio do 
Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da 
Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR 
(NIC.br).

Em 2019, 85% dos órgãos públicos federais e estaduais e 82% das 
prefeituras tinham perfil em redes sociais. A presença /on-line/ por 
meio de /websites /atingiu 95%, tanto entre os órgãos públicos federais 
e estaduais, como prefeituras.

De acordo com a pesquisa, menos de 10% dos /websites /de órgãos federais 
e estaduais disponibilizaram atendimento em tempo real, seja por 
atendentes (/chats, /6%), seja por meio de /chatbots /ou assistentes 
virtuais (7%). Entre aqueles órgãos com perfis em redes sociais/, /18% 
declararam possuir atendimento em tempo real e 9% /chatbots /ou 
assistentes virtuais em suas redes. Já entre as prefeituras, 13% 
disponibilizaram atendimento por meio de /chats /em seu sítio web e 16% 
nos perfis ou contas em redes sociais.

“Hoje em dia, é fundamental que as organizações públicas estejam 
presentes na Internet. A adoção de plataformas e aplicações suportadas 
pela rede que permitem a interação com os cidadãos também facilita a 
busca de informações e o acesso à serviços públicos pela população. Com 
a pandemia COVID-19, por exemplo, as organizações públicas poderiam 
utilizar essas tecnologias para prover o acesso de forma remota a 
informações e serviços fundamentais para a sociedade”, analisa Alexandre 
Barbosa, gerente do Cetic.br.

A pesquisa aponta que houve um crescimento em relação a 2017 do número 
de prefeituras que disponibilizaram o serviço de solicitação de acesso à 
informação (de 62% para 71%) e ouvidoria /on-line/ (de 46% para 62%). O 
estudo também revela avanços na prestação de serviços eletrônicos entre 
as prefeituras com /website/, como emissão de nota fiscal eletrônica (de 
51% para 69%), preenchimento ou envio de formulários via sítio na /web 
/(de 55% para 61%) e emissão de boletos de tributos ou outras guias de 
pagamentos (de 38% para 53%). Entre os serviços investigados pela 
pesquisa, ações como realizar agendamentos para consultas, atendimentos 
ou serviços (25%) ou fazer inscrição ou matrícula para concursos, cursos 
e escolas (40%) ainda são baixas.

*Conexão via fibra óptica*
Em 2019, a tecnologia de fibra óptica na conexão à Internet foi a mais 
citada tanto por órgãos públicos federais e estaduais (94%) quanto 
prefeituras (73%), com aumento constatado especialmente nos municípios 
com até 100 mil habitantes. A proporção de prefeituras com conexão via 
fibra óptica e com até 10 mil habitantes passou de 32% em 2017, para 63% 
em 2019. Já entre os municípios entre 10 mil e 100 mil habitantes o 
número subiu de 52% para 79%.

A conexão por fibra óptica está mais presente nas prefeituras da região 
Sul (89%), seguida por Sudeste (77%), Nordeste (66%), Centro-Oeste (58%) 
e Norte (54%). A pesquisa TIC Governo Eletrônico aponta ainda 
disparidades relacionadas ao tamanho da população: na região Norte, 
apenas 31% dos municípios com até 5 mil habitantes possuíam conexão via 
fibra óptica, enquanto a proporção é de 61% naqueles com mais de 20 mil 
até 50 mil habitantes.

*Novas tecnologias*
No que se refere a serviços baseados na adoção de novas tecnologias, o 
serviço mais utilizado pelos órgãos federais e estaduais com 
departamento de TI foi o /e-mail/ em nuvem (36%) – um crescimento de 11 
pontos percentuais em relação a 2017. Houve maior adesão ao serviço 
entre órgãos do Poder Judiciário (de 15% em 2017, para 40% em 2019) e 
órgãos federais (de 19% em 2017, para 40% em 2019).

No Brasil, 21% das prefeituras possuem centro de operações para 
monitoramento de situações como trânsito, segurança ou emergências. 
Entre aquelas com esse tipo de centro, 86% o utilizam para monitorar a 
segurança pública, 73% monitoram o trânsito, 71% o patrimônio ou prédios 
públicos; 54% para emergências ou desastres; e 43% para transporte público.

Foram coletados também indicadores inéditos sobre análise de /big data/ 
entre os órgãos públicos federais e estaduais: cerca de 23% daqueles que 
possuem departamento ou área de TI fizeram esse tipo de análise. Entre 
eles, 41% utilizaram dados de geolocalização provenientes do uso de 
dispositivos portáteis como telefone móvel, conexão /wireless/ ou GPS; 
41% utilizaram dados de plataformas como redes sociais, /blogs/ e 
/websites/ de compartilhamento de conteúdo multimídia; e 33% fizeram uso 
de dados de dispositivos inteligentes ou sensores como trocas de dados 
entre máquinas, sensores digitais ou etiquetas de identificação por 
radiofrequência. Três a cada quatro órgãos federais e estaduais que 
realizaram análise de /big data/ nos últimos 12 meses declararam ainda 
que utilizaram outras fontes de dados.

“Práticas emergentes no setor público, como o uso de /big data/, 
inteligência artificial, computação em nuvem e Internet das Coisas, têm 
potencial de gerar maior agilidade dos processos e eficiência no 
atendimento ao cidadão e na análise de dados para a tomada de decisão. 
Isso é ainda mais relevante nos momentos de gestão de crises e 
emergências, em que a centralização das informações e a rápida resposta 
são vitais para mitigar maiores prejuízos sociais”, explica Barbosa.

*Sobre a pesquisa*
Realizada entre julho e dezembro de 2019, a TIC Governo Eletrônico 
investiga o uso das tecnologias de informação e comunicação (TIC) em 
dois perfis de organizações: órgãos públicos federais e estaduais de 
todos os poderes (Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério 
Público), e também nas prefeituras (Executivo Municipal). Em 2019 a 
pesquisa passou a abordar a totalidade das prefeituras (censo), o que 
permite a divulgação dos dados por agrupamentos inéditos para a 
pesquisa, incluindo os resultados por Unidades da Federação (UF). No 
total, foram entrevistados 665 órgãos federais e estaduais e 5.114 
prefeituras.

Para acessar os indicadores completos da TIC Governo Eletrônico 2019 
visite o endereço 
*https://cetic.br/pesquisa/governo-eletronico/indicadores*. Além de 
baixar os dados em português, agora também é possível fazer o /download/ 
das tabelas de proporções, totais e margens de erro da pesquisa em 
inglês e espanhol.

Compare a evolução dos indicadores a partir da visualização de dados em 
*http://data.cetic.br/cetic/explore?idPesquisa=TIC_EGOV*.

*Sobre o Cetic.br
*O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da 
Informação, do NIC.br, é responsável pela produção de indicadores e 
estatísticas sobre a disponibilidade e o uso da Internet no Brasil, 
divulgando análises e informações periódicas sobre o desenvolvimento da 
rede no País. O Cetic.br é um Centro Regional de Estudos, sob os 
auspícios da UNESCO. Mais informações em *http://www.cetic.br/*.

*Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br
*O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br 
(*https://www.nic.br/*) é uma entidade civil, de direito privado e sem 
fins de lucro, que além de implementar as decisões e projetos do Comitê 
Gestor da Internet no Brasil, tem entre suas atribuições: coordenar o 
registro de nomes de domínio — Registro.br (*https://www.registro.br/*), 
estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil — CERT.br 
(*https://www.cert.br/*), estudar e pesquisar tecnologias de redes e 
operações — Ceptro.br (*https://www.ceptro.br/*), produzir indicadores 
sobre as tecnologias da informação e da comunicação — Cetic.br 
(*https://www.cetic.br/*), implementar e operar os Pontos de Troca de 
Tráfego — IX.br (*https://ix.br/*), viabilizar a participação da 
comunidade brasileira no desenvolvimento global da Web e subsidiar a 
formulação de políticas públicas — Ceweb.br (*https://www.ceweb.br* 
<https://www.ceweb.br/>), e abrigar o escritório do W3C no Brasil 
(*https://www.w3c.br/*).

*Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br
*O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer 
diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da 
Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços 
Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a 
disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios de 
multilateralidade, transparência e democracia, o CGI.br representa um 
modelo de governança multissetorial da Internet com efetiva participação 
de todos os setores da sociedade nas suas decisões. Uma de suas 
formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet 
(*https://www.cgi.br/principios*). Mais informações em 
*https://www.cgi.br/*.

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