[Anúncios NIC.br] 10º Fórum da Internet no Brasil debate os impactos das TIC no meio ambiente

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Ter Set 22 20:47:54 -03 2020


São Paulo, 22 de setembro de 2020


*10º Fórum da Internet no Brasil debate os impactos das TIC no meio 
ambiente*
/Internet, pandemia e sustentabilidade foi tema da primeira sessão 
principal do evento, que até sexta-feira (25) promoverá debates on-line 
sobre assuntos do momento
/

O Fórum da Internet no Brasil, principal espaço de debates sobre a 
governança da Internet no país, está em sua 10ª edição e, este ano, 
acontece extraordinariamente de maneira /on-line/. Nesta terça-feira 
(22/09), uma sessão principal debateu os impactos das Tecnologias de 
Informação e Comunicação (TIC) no meio ambiente, além de compreender 
como essas tecnologias podem ser também agentes de transformação e 
proteção do meio ambiente, da melhoria da vida e da preservação das 
cidades, além de contribuir para redução da emissão de carbono, entre 
outros benefícios. O FIB10, promovido anualmente pelo Comitê Gestor da 
Internet no Brasil (CGI.br), acontecerá até sexta-feira (25) e pode ser 
acompanhado ao vivo pelo canal do *NIC.br no YouTube 
<https://www.youtube.com/user/NICbrvideos>*.

*Abertura
*Na cerimônia de abertura do evento, realizada nessa segunda-feira (21), 
Márcio Nobre Migon, coordenador do CGI.br, reforçou que “o Fórum lida 
com os desafios da inclusão digital, solidariedade, resiliência e ideias 
importantes que podem ajudar o Brasil a avançar e a melhorar a Internet 
em todo o país”. Maximiliano Martinhão um dos representantes do setor 
governamental no Comitê Gestor também reforçou a temática central do 
evento ‘FIB10 em tempos de pandemia: Internet para resiliência e 
solidariedade’, que norteará as discussões do Fórum e falou sobre a 
expectativa de que “os debates possam ser usados para a criação de 
políticas públicas para o país”.

Também na abertura do evento, Tanara Lauschner, coordenadora do GT Fórum 
2020 e uma das conselheiras representantes da comunidade científica e 
tecnológica, reforçou o caráter multissetorial da programação. “Os temas 
que serão discutidos ao longo da semana foram propostos por uma equipe 
multissetorial e estarão distribuídos tanto nas sessões principais como 
nos 27 /workshops/ que acontecerão diariamente”, explicou. Percival 
Henriques, um dos representantes do terceiro setor, também participou da 
cerimônia de abertura e chamou a atenção para falta de conectividade em 
muitas regiões do País. “A inclusão digital também é algo que diz 
respeito ao CGI.br e deve ser prioridade na pauta dos debates”.

Representando o setor empresarial, Nivaldo Cleto reforçou aspectos 
relacionados à melhoria da segurança da Internet, pois avalia que o 
atual momento causou uma revolução no modo de utilização desse meio. 
“Buscar melhorias para a Internet é um dos compromissos do CGI.br e um 
dos objetivos da realização do Fórum”.

*Internet, pandemia e sustentabilidade*

As discussões da primeira sessão principal do evento, realizada nesta 
terça-feira (22), foram conduzidas por três questões principais: Como 
utilizar a Internet e as TIC para mitigar os efeitos sociais da pandemia 
COVID-19? Como a Internet e as TIC podem auxiliar o desenvolvimento 
sustentável e a proteção do meio ambiente? Como essas tecnologias têm 
contribuído com o desenvolvimento humano e a solidariedade entre os 
povos? Responsável por moderar o debate, Laura Tresca (Artigo19) abriu a 
sessão dizendo que esses tópicos vão ao encontro do trabalho do IGF em 
consonância com as decisões da Organização das Nações Unidas.

Carlos A. Afonso (Instituto Nupef) destacou que o Brasil tem uma rede 
que é referência mundial, com Pontos de Troca de Tráfego espalhados por 
todo o País, mas reforçou que as desigualdades também são grandes. “Não 
há como a população usufruir dos serviços disponibilizados pelo governo 
se a desigualdade de acesso ao mundo digital é grande. É uma contradição 
terrível. A Internet foi feita para as pontas, ou seja, para os cidadãos 
se comunicarem. No entanto, é justamente a ponta que sofre em função da 
disparidade que temos”.

Andriei Gutierrez (IBM) comparou as mudanças na sociedade, inclusive por 
conta da pandemia, com a revolução industrial. Na avaliação dele, as 
organizações precisam ter ações para mitigar os impactos ambientais 
causados por meio da tecnologia e apontar soluções e janelas de 
oportunidades. “Precisamos construir uma nova matriz energética e 
sustentável, além de criar uma nova responsabilidade social, que deve 
ser diferente do período pré-pandemia”, refletiu.

Também presente na discussão, Artur Coimbra (Ministério das 
Comunicações) lembrou que muitas plataformas digitais foram 
desenvolvidas por conta da pandemia e diversos serviços públicos tiveram 
de se adaptar à nova realidade. Segundo ele, a transformação digital 
veio para ficar e pode contribuir para um ambiente mais sustentável. “O 
uso das TIC pode ajudar a diminuir os impactos ambientais de maneira 
representativa. O trabalho remoto é um ótimo exemplo disso. Cada 
funcionário que deixa de circular com seu carro para trabalhar é 
responsável, em média por uma redução de 40% dos gases de efeito estufa 
emitidos em um ano”.

Em sua fala, Paulo Lopes (RUTE - RNP) reforçou que o marco legal da 
telemedicina realizado durante a pandemia deixará um legado importante 
no pós-pandemia e que a Internet faz parte dessa infraestrutura de 
serviço à população. “A Internet tem um papel fundamental para medicina 
digital. Ampliar o acesso à saúde é um desafio para o Brasil e a 
telemedicina pode contribuir nesse sentido”.

Por fim, Tatiana Schor, (SEDECTI-UFAM), falou sobre as desigualdades 
enfrentadas na região da Amazônia, princip por conta da logística 
digital que enfrentam. “Temos um trecho chamado de tríplice fronteira - 
Brasil, Peru e Colômbia – que é um polo que tem uma perspectiva enorme 
de desenvolvimento, mas para isso, é preciso que a Internet chegue até 
lá sem problemas de conexão. Mais do que um plano de logística que 
contemple a criação de estradas, precisamos de “estradas digitais” que 
serão a base para alcançarmos um desenvolvimento sustentável”, finaliza.

A programação do FIB10 segue até sexta-feira com /workshops/ e sessões 
plenárias sobre temas do momento como pandemia COVID-19, crise sanitária 
e Internet; algoritmos, Inteligência Artificial e aprendizagem de 
máquina; educação /on-line/; desinformação e seus impactos na sociedade, 
privacidade e proteção de dados, entre muitos outros. Acesse a agenda 
completa: *https://forumdainternet.cgi.br/programacao/agenda/2/ 
<https://forumdainternet.cgi.br/programacao/agenda/2/>*. E reveja as 
discussões realizadas nessa segunda (21) e terça-feira (22): 
*https://www.youtube.com/playlist?list=PLQq8-9yVHyOalNNpO5-pJ_mMwqjhsnbCg 
<https://www.youtube.com/playlist?list=PLQq8-9yVHyOalNNpO5-pJ_mMwqjhsnbCg>*.**

*Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR - NIC.br
*O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br 
(*http://www.nic.br/ <http://www.nic.br/>*) é uma entidade civil, de 
direito privado e sem fins de lucro, que além de implementar as decisões 
e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil, tem entre suas 
atribuições: coordenar o registro de nomes de domínio — Registro.br 
(*http://www.registro.br/ <http://www.registro.br/>*), estudar, 
responder e tratar incidentes de segurança no Brasil — CERT.br 
(*http://www.cert.br/ <http://www.cert.br/>*), estudar e pesquisar 
tecnologias de redes e operações — Ceptro.br (*http://www.ceptro.br/ 
<http://www.ceptro.br/>*), produzir indicadores sobre as tecnologias da 
informação e da comunicação — Cetic.br (*http://www.cetic.br/ 
<http://www.cetic.br/>*), implementar e operar os Pontos de Troca de 
Tráfego — IX.br (*http://ix.br/ <http://ix.br/>*), viabilizar a 
participação da comunidade brasileira no desenvolvimento global da Web e 
subsidiar a formulação de políticas públicas — Ceweb.br 
(*http://www.ceweb.br <http://www.ceweb.br/>*), e abrigar o escritório 
do W3C no Brasil (*http://www.w3c.br/ <http://www.w3c.br/>*).

*Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br
*O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer 
diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da 
Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços 
Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a 
disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do 
multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de 
governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que 
todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas 
decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança 
e Uso da Internet (*http://www.cgi.br/principios 
<http://www.cgi.br/principios>*). Mais informações em 
*http://www.cgi.br*/ <http://www.cgi.br/>.

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