[Anúncios NIC.br] Celular é o dispositivo mais utilizado por usuários de Internet das classes DE para ensino remoto e teletrabalho, revela Painel TIC COVID-19

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Qui Nov 5 11:22:31 -03 2020


São Paulo, 5 de novembro de 2020

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Celular é o dispositivo mais utilizado por usuários de Internet das 
classes DE para ensino remoto e teletrabalho, revela Painel TIC COVID-19*
/Terceira edição do estudo do Cetic.br|NIC.br também traz dados sobre 
perfil dos usuários, barreiras de acesso, ferramentas mais utilizadas, 
entre outros/

Neste período de distanciamento social, o celular tem sido o principal 
dispositivo utilizado para acompanhar atividades de ensino remoto por 
usuários de Internet com 16 anos ou mais, sobretudo nas classes DE. É o 
que revela a terceira edição do *Painel TIC COVID-19* 
<https://cetic.br/pt/tics/tic-covid-19/painel-covid-19/3-edicao/>, 
estudo divulgado hoje (5 de novembro) pelo Centro Regional de Estudos 
para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo 
de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), ligado ao Comitê 
Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). De acordo com o levantamento, 
situação semelhante ocorre em relação ao teletrabalho, que teve a 
prevalência do uso de telefones celulares entre profissionais desse 
estrato social. O levantamento investigou o uso da Internet no Brasil 
durante a pandemia do novo coronavírus e, nesta edição, teve como foco o 
ensino remoto e o teletrabalho, práticas que ganharam relevância no período.

O Painel TIC COVID-19 teve como parâmetros os indicadores da pesquisa 
TIC Domicílios, o que permitiu criar uma base de comparação com dados 
coletados antes da pandemia. As estimativas obtidas nessa terceira fase 
representam um contingente de aproximadamente 101 milhões de usuários de 
Internet, o que corresponde a 83% dos usuários com 16 anos ou mais, 
público-alvo da pesquisa. A coleta de dados foi realizada entre 10 de 
setembro e 1º de outubro deste ano. Confira alguns dos destaques:

*Dispositivos e barreiras para o ensino remoto*
Três quartos dos usuários de Internet com 16 anos ou mais e que são das 
classes DE (74%) acessam a rede exclusivamente pelo telefone celular, 
percentual que é de 11% entre os usuários das classes AB. Entre os 
usuários de Internet com 16 anos ou mais, que frequentam escola ou 
universidade, o celular aparece também como a ferramenta utilizada com 
maior frequência (37%) para assistir às aulas e atividades educacionais 
remotas. O uso do dispositivo como o principal recurso para participação 
nas atividades é maior entre os usuários das classes DE (54%), se 
comparado com o percentual daqueles das classes C (43%) e AB (22%). Já o 
uso de computador (/notebook/, computador de mesa e /tablet/) como o 
principal recurso para acompanhamento do ensino remoto é maior nas 
classes AB (66%), sendo menos acessível aos estudantes das classes C 
(30%) e DE (11%).

“A falta de recursos digitais para acessar as aulas e atividades remotas 
é um dos principais aspectos que podem afetar a continuidade das rotinas 
educativas durante a pandemia. As disparidades de acesso às TIC entre 
estudantes dos distintos perfis socioeconômicos também criam 
oportunidades desiguais para a aprendizagem”, destaca Alexandre Barbosa, 
gerente do Cetic.br|NIC.br.

Ainda sobre as barreiras enfrentadas para o ensino remoto, de maneira 
geral, a dificuldade de esclarecer dúvidas com os professores (38%) e a 
falta ou a baixa qualidade da conexão à Internet (36%) figuraram entre 
as principais queixas atribuídas pelos alunos de 16 anos ou mais que 
frequentam escola ou universidade para participar das aulas ou 
atividades a distância. Ambas foram as barreiras mais reportadas pelos 
estudantes das classes DE (41% e 39%, respectivamente). A baixa 
qualidade do conteúdo das aulas (31%) e a falta de acesso a materiais de 
estudo (25%) foram outras dificuldades apontadas por esses estudantes.

*Motivos para não acompanhar as aulas*
Os motivos mais citados pelos entrevistados para o não acompanhamento de 
atividades educacionais remotas foram a necessidade de buscar emprego 
(56%); de cuidar da casa, dos irmãos, filhos ou de outros parentes 
(48%); e a falta de motivação para assistir às aulas (45%).

Entre os usuários das classes AB, os principais motivos foram não 
conseguir ou não gostar de estudar a distância (43%); cuidar da casa, 
dos irmãos, filhos ou outros parentes (38%) e falta de motivação (35%). 
Já entre os indivíduos das classes DE, as questões mais apontadas foram 
a necessidade de buscar um emprego (63%), de cuidar da casa, dos irmãos, 
filhos ou outros parentes (58%) e a falta de equipamentos para acessar 
as aulas (48%).

*Dispositivos e ferramentas utilizadas no teletrabalho*
Aproximadamente quatro em cada dez usuários de Internet que trabalharam 
durante a pandemia realizaram teletrabalho, o que corresponde a 23 
milhões de pessoas. Isso ocorreu predominantemente entre indivíduos com 
ensino superior (65%), aos pertencentes às classes AB (70%), e os com 60 
anos ou mais (58%). Perfil semelhante foi observado entre os que mais 
recorreram ao /notebook/ para exercer suas atividades profissionais: 52% 
eram das classes AB; 56% tinham ensino superior e 67% estavam na mesma 
faixa etária descrita acima (60 anos ou mais).

Situação oposta, porém, ocorreu quando o dispositivo usado para 
trabalhar foi o celular: 84% dos usuários de Internet das classes DE fez 
uso de /smartphones/ para atividades de trabalho; 70% com ensino 
fundamental, e 56% com idades entre 16 e 24 anos.

Em relação ao apoio das organizações em que trabalham para realizar suas 
atividades em domicílio, os usuários das classes AB foram os que mais 
receberam esse tipo de suporte, como /notebooks/, celulares ou suporte 
técnico. Nos demais estratos, menos de um terço recebeu suporte das 
empresas. De maneira geral, aplicativos de mensagens instantâneas foram 
as ferramentas mais utilizadas para realizar atividades de trabalho pela 
Internet (86%), seguidas pelas redes sociais (63%), plataformas de 
compartilhamentos de arquivos (63%) e plataformas de videoconferência (62%).

A pesquisa apontou também que redes sociais e aplicativos de mensagens 
tiveram papel estratégico na busca por fontes alternativas de renda 
durante a pandemia. O estudo verificou que o uso dessas ferramentas para 
a comercialização de serviços e produtos se intensificou no período. 
Entre os que realizaram vendas de bens e serviços por aplicativos de 
mensagens ou por redes sociais, os maiores percentuais foram de mulheres 
(37% e 34%, respectivamente); com ensino médio (34% e 32%); e das 
classes AB e C (cerca de 30%).

Entre os que utilizaram aplicativos como fonte de renda, mais da metade 
(53%) informou que essa era uma atividade para complementar os 
rendimentos, enquanto cerca de um terço (32%) informou que era o único 
trabalho realizado durante a pandemia.

“Aliado às limitações que o acesso desigual a dispositivos digitais 
impõe, é fundamental considerar como as disparidades socioeconômicas 
entre indivíduos podem representar um aproveitamento menor de 
funcionalidades oferecidas pelas TIC para o teletrabalho", reitera o 
gerente do Cetic.br.

Para o coordenador do CGI.br, Marcio Nobre Migon, "os esforços para a 
manutenção da coleta de dados durante a pandemia COVID-19 não somente 
mostram o compromisso do CGI.br e do NIC.br com a produção regular de 
estatísticas sobre a Internet no Brasil mas, sobretudo, trazem 
informações importantes sobre o impacto da pandemia nos hábitos de uso 
da rede, que são relevantes para os gestores públicos, para o setor 
privado e para a sociedade brasileira”.

Os dados completos da terceira edição do Painel TIC COVID-19 podem ser 
acessados em: 
*https://cetic.br/pt/tics/tic-covid-19/painel-covid-19/3-edicao/* 
<https://cetic.br/pt/tics/tic-covid-19/painel-covid-19/3-edicao/>.

Reveja o lançamento /on-line/, onde foram comentados os principais 
destaques do estudo: *https://www.youtube.com/watch?v=-Tmsi-5hZLk* 
<https://www.youtube.com/watch?v=-Tmsi-5hZLk>.

Confira, ainda, os destaques da primeira edição do estudo, que *aborda o 
uso da Internet durante a pandemia para atividades na Internet, cultura 
e comércio eletrônico* 
<https://cetic.br/pt/noticia/painel-tic-covid-19-aponta-aumento-do-comercio-eletronico-e-das-atividades-culturais-on-line-durante-a-quarentena/>, 
e da segunda edição, que traz *dados sobre o acesso a serviços públicos 
**/on-line/**e **de telessaúde, bem como informações sobre a preocupação 
dos usuários com a segurança e privacidade dos dados pessoais* 
<https://cetic.br/pt/noticia/painel-tic-covid-19-apresenta-dados-ineditos-sobre-acesso-a-servicos-publicos-on-line-e-desafios-a-privacidade-durante-a-pandemia/>.*
*

*Sobre o Cetic.br
*O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da 
Informação, do NIC.br, é responsável pela produção de indicadores e 
estatísticas sobre a disponibilidade e o uso da Internet no Brasil, 
divulgando análises e informações periódicas sobre o desenvolvimento da 
rede no País. O Cetic.br é um Centro Regional de Estudos, sob os 
auspícios da UNESCO. Mais informações em*https://www.cetic.br/ 
<http://www.cetic.br/>.*

*Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br**
*O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br 
(*https://www.nic.br/* <http://www.nic.br/>) é uma entidade civil, de 
direito privado e sem fins de lucro, que além de implementar as decisões 
e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil, tem entre suas 
atribuições: coordenar o registro de nomes de domínio — Registro.br 
(*https://www.registro.br/* <http://www.registro.br/>), estudar, 
responder e tratar incidentes de segurança no Brasil — CERT.br 
(*https://www.cert.br/* <http://www.cert.br/>), estudar e pesquisar 
tecnologias de redes e operações — Ceptro.br (*https://www.ceptro.br/* 
<http://www.ceptro.br/>), produzir indicadores sobre as tecnologias da 
informação e da comunicação — Cetic.br (*https://www.cetic.br/* 
<http://www.cetic.br/>), implementar e operar os Pontos de Troca de 
Tráfego — IX.br (*https://ix.br/* <http://ix.br/>), viabilizar a 
participação da comunidade brasileira no desenvolvimento global da Web e 
subsidiar a formulação de políticas públicas — Ceweb.br 
(*https://www.ceweb.br* <http://www.ceweb.br/>), e abrigar o escritório 
do W3C no Brasil (*https://www.w3c.br/* <http://www.w3c.br/>).**

*Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br**
*O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer 
diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da 
Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços 
Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a 
disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do 
multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de 
governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que 
todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas 
decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança 
e Uso da Internet (*https://www.cgi.br/principios* 
<http://www.cgi.br/principios>). Mais informações em 
*https://www.cgi.br/ <http://www.cgi.br/>*.


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