[Anúncios NIC.br] Cresce o uso de Internet durante a pandemia e número de usuários no Brasil chega a 152 milhões, aponta pesquisa do Cetic.br
imprensa em nic.br
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Qua Ago 18 11:15:54 -03 2021
São Paulo, 18 de agosto de 2021
*
Cresce o uso de Internet durante a pandemia e número de usuários no
Brasil chega a 152 milhões, é o que aponta pesquisa do Cetic.br*
/Indicador inédito sobre uso da Internet durante a pandemia integra a
TIC Domicílios 2020 (Edição COVID-19 - Metodologia Adaptada), lançada
nesta quarta-feira
/
O Brasil tem 152 milhões de usuários de Internet, o que corresponde a
81% da população do país com 10 anos ou mais. A estimativa é da pesquisa
*TIC Domicílios 2020 (Edição COVID-19 - Metodologia Adaptada)*
<https://cetic.br/pt/pesquisa/domicilios/indicadores/>, promovida pelo
Comitê Gestor da Internet do Brasil (CGI.br) e lançada nesta
quarta-feira (18) pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento
da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e
Coordenação do Ponto BR (NIC.br). Pela primeira vez, o levantamento
identificou uma proporção maior de domicílios com acesso à rede (83%) do
que indivíduos usuários (81%). Na comparação com 2019, o aumento foi de
12 e de 7 pontos percentuais, respectivamente.
A metodologia utilizada na edição da pesquisa teve que ser adaptada às
limitações impostas pela pandemia do novo coronavírus. As entrevistas
foram realizadas entre outubro de 2020 a maio de 2021, preferencialmente
pelo telefone.
“Durante a pandemia a Internet foi mais demandada em razão da migração
de atividades essenciais para o ambiente digital. Os resultados mostram
a resiliência da rede em um cenário de crise sanitária”, aponta
Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br|NIC.br.
*Atividades /on-line
/*A pesquisa reiterou o aumento na realização de atividades /on-line/
durante a pandemia, que havia sido identificada anteriormente pelo
*Painel TIC COVID-19
<https://www.cetic.br/pt/pesquisa/tic-covid-19/indicadores/>*. No
entanto, a pesquisa mostrou que desigualdades no aproveitamento das
oportunidades /on-line/ ainda persistem. Usuários da Classe C, por
exemplo, realizaram mais cursos a distância e estudaram mais por conta
própria em 2020 em relação a 2019, mas ainda em proporções inferiores
aos usuários da classe A.
Segundo o levantamento, mais usuários procuraram (42%), ou realizaram
(37%) serviços públicos /on-line/ em 2020. Essas atividades
concentraram-se mais entre moradores de áreas urbanas, com mais
escolaridade e das classes A e B.
Houve também crescimento da realização de transações financeiras no
ambiente digital (43%, contra 33% em 2019), com aumento mais expressivo
entre aqueles das classes C e DE.
*Domicílios com Internet
*O crescimento da proporção de domicílios com acesso à Internet se deu
em todos os segmentos analisados: nas áreas urbanas e rurais, em todas
as regiões, em todas as faixas de renda familiar e estratos sociais. Os
domicílios das classes C (91%) e DE (64%) apresentaram as maiores
diferenças em comparação a 2019 (80% e 50%, respectivamente), e as
diferenças regionais recuaram.
O principal tipo de conexão domiciliar foi a banda larga fixa (68%), com
especial aumento das conexões por cabo ou fibra óptica, em consonância
com o que revelou a *última edição da TIC Provedores
<https://cetic.br/pt/pesquisa/provedores/indicadores/>*.
O estudo também mostrou que houve um aumento na presença de computador
(/desktop/, portátil ou /tablet/) nos domicílios (passou de 39% em 2019
para 45% em 2020), revertendo uma tendência de declínio que vinha se
desenhando nos últimos anos.
*Usuários de Internet
*A pesquisa detectou um aumento da proporção de usuários de Internet na
comparação com 2019, sobretudo entre os moradores das áreas rurais (de
53% em 2019 para 70% em 2020), entre os habitantes com 60 anos ou mais
(de 34% para 50%), entre aqueles com Ensino Fundamental (de 60% para
73%), entre as mulheres (de 73% para 85%) e nas classes DE (de 57% para
67%).
“Em 2020 houve uma aceleração do uso da rede entre parcelas mais
vulneráveis da população. Apesar do maior alcance da Internet no Brasil,
os indicadores apontam a persistência das desigualdades no acesso, com
uma prevalência de usuários de classes mais altas, escolarizados e
jovens”, pondera Barbosa.
*TV supera computador
*A proporção de acesso à Internet pela televisão apareceu pela primeira
vez na série histórica da pesquisa acima da proporção de acesso pelo
computador, alcançando 44% dos usuários brasileiros (7 pontos
percentuais acima do registrado em 2019). “O avanço do uso da Internet
pela TV está associado ao consumo de cultura e entretenimento, que
durante a pandemia passou a ser reportado por uma parcela maior da
população”, diz Alexandre Barbosa. As maiores diferenças na utilização
de Internet pela TV em relação a 2019 foram observadas entre usuários de
16 a 24 anos (chegando a 54%) e pretos (48%).
*Metodologia
*A pesquisa realizou entrevistas em 5.590 domicílios por telefone e por
meio de coleta face-a-face. A metodologia de coleta foi adaptada em
razão da pandemia para restringir o deslocamento de entrevistadores
diante das medidas de distanciamento social. Ainda que os indicadores
estejam alinhados aos divulgados nas edições anteriores da pesquisa, as
comparações devem ser realizadas com cautela, dado que as margens de
erro da edição atual são maiores e os efeitos das mudanças na
metodologia não são integralmente conhecidos.
“Com a divulgação da pesquisa o CGI.br reforça seu compromisso com a
produção de estatísticas para embasar políticas públicas. A despeito das
restrições que caracterizaram o período, os dados apresentados são
únicos, pois permitem compreender as dinâmicas de acesso e de uso da
rede durante o período da pandemia”, conclui Marcio Migon, coordenador
do CGI.br.
Para acessar a lista de indicadores na íntegra, visite:
*https://cetic.br/pt/pesquisa/domicilios/indicadores/
<https://cetic.br/pt/pesquisa/domicilios/indicadores/>*. Já para rever o
evento de lançamento /on-line/ da pesquisa, acesse:
*https://www.youtube.com/watch?v=V-OYiCOgilU
<https://www.youtube.com/watch?v=V-OYiCOgilU>*.
*Sobre o Cetic.br*
O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da
Informação (Cetic.br), do NIC.br, é responsável pela produção de
indicadores e estatísticas sobre o acesso e o uso da Internet no Brasil,
divulgando pesquisas e estudos setoriais sobre o desenvolvimento da rede
no País. O Cetic.br é um Centro Regional de Estudos, sob os auspícios da
UNESCO. Mais informações em *https://cetic.br/* <https://cetic.br/>.
*Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br
*O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br
(*https://nic.br/* <https://nic.br/>) é uma entidade civil de direito
privado e sem fins de lucro, encarregada da operação do domínio .br, bem
como da distribuição de números IP e do registro de Sistemas Autônomos
no País. O NIC.br implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da
Internet no Brasil - CGI.br desde 2005, e todos os recursos arrecadados
provem de suas atividades que são de natureza eminentemente privada.
Conduz ações e projetos que trazem benefícios à infraestrutura da
Internet no Brasil. Do NIC.br fazem parte: Registro.br
(*https://registro.br* <https://registro.br/>), CERT.br
(*https://cert.br/* <https://cert.br/>), Ceptro.br (*https://ceptro.br/*
<https://ceptro.br/>), Cetic.br (*https://cetic.br/*
<https://cetic.br/>), IX.br (*https://ix.br/* <https://ix.br/>) e
Ceweb.br (*https://ceweb.br* <https://ceweb.br/>), além de projetos como
Internetsegura.br (*https://internetsegura.br*
<https://internetsegura.br/>) e Portal de Boas Práticas para Internet no
Brasil (*https://bcp.nic.br/* <https://bcp.nic.br/>). Abriga ainda o
escritório do W3C Chapter São Paulo (*https://w3c.br/* <https://w3c.br/>).
*Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br
*O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer
diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da
Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços
Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a
disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do
multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de
governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que
todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas
decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança
e Uso da Internet (*https://cgi.br/principios*
<https://cgi.br/principios>). Mais informações em *https://cgi.br/*
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