[Anúncios NIC.br] IX.br chega a 20 Tbit/s de pico de tráfego, nova marca histórica
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Quarta Dezembro 8 16:51:18 -03 2021
São Paulo, 8 de dezembro de 2021
*IX.br chega a 20 Tbit/s de pico de tráfego, nova marca histórica*
/Recorde de tráfego é um reflexo do crescimento da Internet no Brasil,
que está ligado, entre outros fatores, ao aumento no número de
provedores de acesso no país/
O IX.br (Brasil /Internet Exchange/) alcançou mais uma marca histórica.
Nessa segunda-feira (6/12) atingiu o pico de 20 Tbit/s de troca de
tráfego Internet, 43% a mais do que o registrado no mesmo mês de 2020.
Projeto do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) e
apoiado pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), o IX.br é
considerado um dos maiores conjuntos mundiais de Pontos de Troca de
Tráfego Internet (PTT).
A marca se refere ao tráfego agregado das 35 localidades onde há
presença do IX.br, e está relacionada à maior procura por conexão aos
IXPs (/Internet Exchange Points/, ou seja, PTTs) do NIC.br, explica o
gerente de infraestrutura do IX.br, Júlio Sirota. Esse resultado,
destaca Sirota, é reflexo do crescimento do número de Sistemas Autônomos
em território nacional, redes independentes que se conectam e colaboram
entre si, compondo a Internet no país.
“Os PTTs se propõem a interconectar redes em regiões metropolitanas, e o
aumento delas impacta na quantidade de participantes no IX.br”, afirma o
gerente de infraestrutura, acrescentando que “desde março do ano
passado, estamos tendo um incremento no número de empresas interessadas
em tomar parte na troca de tráfego, sejam elas provedores de acesso à
Internet, ou de conteúdo”.
No caso dos provedores de acesso, Sirota salienta, o setor anda aquecido
no país nos últimos anos: “Há muitas empresas sendo criadas para
explorar o mercado de conexão à Internet, principalmente nas pequenas e
médias cidades, nas quais as grandes operadoras podem demorar mais a
chegar, ou não têm tanto interesse em atuar”.
Esse mercado altamente competitivo e heterogêneo começou a se desenhar
há cerca de oito anos, impulsionado pela atuação provedores de menor
porte e pela veia empreendedora dos pequenos empresários. “Atualmente há
mais de 10 mil licenças emitidas pela Agência Nacional de
Telecomunicações para pequenos prestadores de serviços de
telecomunicações”, informa o diretor vice-presidente da Associação
Brasileira de Internet (Abranet), Eduardo Parajo, destacando que esse
modelo, em que há grande número de empresas operando ao mesmo tempo, é
uma particularidade nacional.
Na avaliação de Parajo, o IX.br é uma excelente alternativa para que os
pequenos provedores de Internet possam interligar-se de maneira mais
econômica, efetiva e com melhor qualidade. “O IX.br proporcionou uma
distribuição melhor do conteúdo no país e vem criando um mecanismo
importantíssimo de melhoria da qualidade, porque quando você acessa um
conteúdo de um provedor que está conectado ao IX, não precisa ficar
navegando na Internet mundial para achá-lo. Isso realmente ajuda não só
os provedores a baratearem seus custos, mas melhora a qualidade para o
usuário final e propicia um ganho muito grande para a Internet no Brasil
em qualidade ecompetitividade”.
Para além desse cenário, o avanço do IX.br também está vinculado ao
empenho de equipe do NIC, somado a contínuos investimentos em
tecnologia. “Nas entrelinhas de todo esse esforço existe o propósito de
aprimorar cada vez mais a infraestrutura da Internet no Brasil",
enfatiza Demi Getschko, diretor presidente do NIC.br.
*Como funcionam os Pontos de Troca de Tráfego?*
Os Pontos de Troca de Tráfego ou /Internet Exchanges/ são pontos neutros
nos quais diversas organizações se interligam para trocar pacotes de
dados Internet entre si. Os PTTs são instalados em /datacenters/ e
contam com equipamentos que permitem a conexão simultânea de centenas de
organizações: empresas de /streaming/ de vídeo, sítios de buscas, redes
sociais, bancos, universidades, órgãos de governo, entre outras. Essa
união de redes permite que a Internet fique mais veloz, eficiente,
resistente a falhas, e com custo mais baixo.
O NIC.br, por meio do IX.br, opera 35 /Internet Exchanges/ distribuídos
nas cinco regiões do País. A entidade tem trabalhado ainda para, assim,
diminuir a distância entre o conteúdo e seus usuários, o que contribui
para melhorar a experiência /on-line/. São Paulo, Rio de Janeiro e
Fortaleza são locais onde muitas CDNs (/Content Delivery Networks/) já
têm instalações próprias para distribuição de conteúdo e, por isso, o
NIC.br vem investindo no projeto OpenCDN, que promove e facilita a
distribuição de conteúdos em cidades, como Salvador e Manaus, e outras
que estão atualmente em estudo.
*Sobre o IX.br*
O Brasil /Internet Exchange/ (IX.br) é uma iniciativa do CGI.br e do
NIC.br que visa à instalação e operação de pontos de troca de tráfego
Internet e provê a infraestrutura necessária para a interligação direta
dos Sistemas Autônomos (AS) às redes que compõem a Internet. O IX.br
colabora para reduzir os custos e melhorar o desempenho das redes
participantes e de toda a Internet, seguindo a definição da /Internet
eXchange Federation/ <http://ix-f.net/>. A iniciativa já abrange 35
/Internet Exchanges/ independentes, distribuídos pelas cinco regiões do
País, que se interligam diretamente, com importantes redes nacionais e
internacionais também presentes. Mais informações em: https://ix.br/.
*Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br*
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br
(https://nic.br/ <https://nic.br/>) é uma entidade civil de direito
privado e sem fins de lucro, encarregada da operação do domínio .br, bem
como da distribuição de números IP e do registro de Sistemas Autônomos
no País. O NIC.br implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da
Internet no Brasil - CGI.br desde 2005, e todos os recursos arrecadados
provem de suas atividades que são de natureza eminentemente privada.
Conduz ações e projetos que trazem benefícios à infraestrutura da
Internet no Brasil. Do NIC.br fazem parte: Registro.br
(https://registro.br <https://registro.br/>), CERT.br (https://cert.br/
<https://cert.br/>), Ceptro.br (https://ceptro.br/
<https://ceptro.br/>), Cetic.br (https://cetic.br/ <https://cetic.br/>),
IX.br (https://ix.br/ <https://ix.br/>) e Ceweb.br (https://ceweb.br
<https://ceweb.br/>), além de projetos como Internetsegura.br
(https://internetsegura.br <https://internetsegura.br/>) e Portal de
Boas Práticas para Internet no Brasil (https://bcp.nic.br/
<https://bcp.nic.br/>). Abriga ainda o escritório do W3C Chapter São
Paulo (https://w3c.br/ <https://w3c.br/>).
*Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br*
O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer
diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da
Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços
Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a
disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do
multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de
governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que
todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas
decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança
e Uso da Internet (https://cgi.br/principios
<https://cgi.br/principios>). Mais informações em https://cgi.br/
<https://cgi.br/>.
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