[Anúncios NIC.br] Infraestrutura de conectividade, transformação de setores produtivos, medição, proteção e governança de dados foram os eixos da VII Escola de Verão de Transformação Digital

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Terça Janeiro 4 16:58:39 -03 2022


São Paulo, 4 de janeiro de 2022

*Infraestrutura de conectividade, transformação de setores produtivos, 
medição, proteção e governança de dados foram os eixos da VII Escola de 
Verão de Transformação Digital*
/Nesta VII edição da Escola de Verão em Transformação Digital 
coorganizada pela Comissão Econômica das Nações Unidas para a América 
Latina e o Caribe (CEPAL), o Banco de Desenvolvimento da América Latina 
(CAF), o Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade 
da Informação do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR 
(Cetic.br|NIC.br) e a Internet & Jurisdiction Policy Network (I&JPN), 
foram convidados formuladores de políticas públicas, membros de 
governos, reguladores, legisladores, acadêmicos e representantes de 
organizações multilaterais não governamentais, para trocar, compartilhar 
e discutir fatores atuais e emergentes associados à transformação 
digital, economia digital, inovação baseada em dados e sua governança./

Mais de 80 pessoas de 16 países participaram da Escola de Verão de 
Transformação Digital, um espaço concebido como um programa de 
capacitação que visa compartilhar conteúdos relevantes por meio de 
sessões de webinars, leituras, estudos de caso, apresentações e debates. 
O curso em sua sétima edição, se posicionou como uma plataforma 
relevante para gerar sinergias sobre as oportunidades e desafios 
associados à transformação e inovação digital entre formuladores de 
políticas públicas, membros de governo, ONGs e especialistas 
relacionados ao setor de tecnologias de informação e comunicação em um 
ambiente multisetorial.

Nos webinars realizados em espanhol, português e inglês, nos dias 16, 23 
e 30 de novembro, foram abordados oportunidades e desafios da 
transformação digital na região, por mais de 10 especialistas 
internacionais. Foi considerada a evolução de um novo ecossistema 
digital, e de variáveis como infraestrutura, a transformação dos setores 
produtivos e a transição para uma economia baseada em dados, onde atores 
relevantes precisam aprofundar o conhecimento e o intercâmbio sobre 
tendências e melhores práticas para abordar o desenvolvimento de 
políticas públicas baseadas em evidências.

O Bloco I, no eixo temático “Infraestrutura e Conectividade”, contou com 
a participação de Lucas Gallitto (GSMA), que fez uma apresentação sobre 
as perspectivas e fatores facilitadores da tecnologia 5G e seus impactos 
na inclusão digital e inovação. Por sua vez, Fernando Rojas (CEPAL), 
abordou a situação da conectividade de banda larga no contexto da 
Covid-19, destacando as lacunas de acesso entre grupos vulneráveis, 
grupos de baixa renda e habitantes de áreas rurais e / ou remotas.

Para Álvaro Calderón, Chefe da Unidade de Inovação e TIC da CEPAL, "é 
importante ter em mente que as tecnologias digitais têm efeitos mistos. 
Por um lado, podem ser uma ferramenta para responder a problemas de 
bem-estar, produtividade e sustentabilidade, e ajudar a construir um 
novo modelo de desenvolvimento. Por outro lado, podem aprofundar lacunas 
estruturais pré-existentes, se medidas não forem acionadas para mitigar 
seus efeitos negativos como, por exemplo, em áreas tão importantes como 
o mercado de trabalho e a concorrência em setores cada vez mais 
dominados por empresas digitais nativas. Portanto, o papel das políticas 
públicas é essencial para garantir que os benefícios da digitalização se 
espalhem e se generalizem e, dessa forma, permitir que ela se torne o 
motor do crescimento econômico inclusivo”. “Neste contexto, esperamos 
que este espaço de análise e discussão sirva para que os participantes 
possam partilhar as suas experiências e perspectivas em relação aos 
temas abordados e também permitir a geração de novas redes e contatos 
que fortaleçam os processos de digitalização em nossos países", 
complementa Calderón.

O Bloco II no eixo “Transformação e medição digital” abordou em especial 
3 tópicos. O primeiro deles tratou da transformação digital dos 
processos produtivos, para acelerar a recuperação econômica e o impacto 
de tecnologias como Big Data, IoT, Robótica e Inteligência Artificial. 
Agustín Diaz-Pines (Comissão Europeia) abordou a estratégia para a 
década digital européia e uma abordagem aos fatores associados à 
regulação da inteligência artificial, enquanto Juan Jung (Telecom 
Advisory Services| Universidad Pontificia Comillas ICAI-ICADE) 
apresentou mecanismos e indicadores para medir a economia digital e os 
desafios que a América Latina enfrenta em termos de disponibilidade e 
homogeneidade. As tendências em questões regulatórias para a 
concorrência nos mercados de serviços digitais entraram em pauta em 
outra sessão, que contou com apresentação de Ana Beatriz Souza (ANATEL) 
e Georgina Núñez (CEPAL). Já a medição, por governos, indústria e 
cidadãos, das tecnologias digitais disruptivas foi o terceiro tema do 
eixo, onde Ronald Jansen (UNSD) compartilhou algumas práticas e 
oportunidades associadas a métodos inovadores para a produção de dados 
estatísticos.

Sobre o tema da sessão, Mauricio Agudelo, Coordenador da Agenda Digital 
da CAF, destacou que a efetiva transformação digital da América Latina 
dependerá da articulação e do desenvolvimento de um círculo virtuoso 
entre a expansão e disponibilização de infraestrutura de 
telecomunicações de qualidade, a apropriação e a utilização que 
domicílios, empresas e governos fazem das tecnologias digitais, além de 
um ambiente de políticas públicas e regulamentações adequadas que 
estimulem e favoreçam os processos de inovação. Tudo isso, segundo ele, 
para mitigar as armadilhas de desenvolvimento da região, como a 
inclusão, equidade, produtividade e sustentabilidade - áreas nas quais a 
Escola constitui um espaço ideal para refletir, aprofundar e debater 
sobre melhores políticas públicas e melhores projetos que canalizem o 
potencial das TIC para o bem-estar dos latino-americanos e caribenhos.

Por sua vez, em relação à produção e utilização de dados estatísticos do 
setor de TIC para o desenvolvimento de políticas públicas baseadas em 
evidências, Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br|NIC.br, considera que 
‘’a capacitação permanente é necessária aos formuladores de políticas 
públicas e a um amplo espectro de atores do setor”. Para ele, a Escola 
de Verão: Rumo à Transformação e Inovação Digital na América Latina, se 
constitui numa importante iniciativa entre CEPAL, CAF, Cetic.br|NIC.br e 
I&JPN, que proporciona uma contribuição relevante para os países da 
região. “A Escola não só oferece um espaço efetivo de diálogo sobre os 
aspectos tecnológicos emergentes, mas também promove a compreensão dos 
impactos econômicos e sociais dos processos de transformação digital e a 
necessidade de sua mensuração”, completa.

O Bloco III, dedicado ao tema “Governança de dados e proteção de dados 
pessoais”, teve duas sessões. Na primeira, sobre estruturas inovadoras 
para governança de dados e inteligência artificial, Lorrayne Porciuncula 
(I&JPN) e Beatriz Botero Arcila (Sciences Po) debateram sobre as 
principais tendências, oportunidades e desafios em relação à sua 
evolução. Na segunda, sobre privacidade, confiança e segurança on-line, 
houve uma apresentação de Christian Reimsbach-Kounatze (OCDE).

A respeito do tema, Carolina Rossini, Oficial de Impacto e Parcerias na 
Datasphere Initiative, incubada pela I&JPN, afirmou: “temos trabalhado 
juntos nos últimos meses com a convicção de que o desenvolvimento de 
capacidades associadas às políticas de gestão de dados entre os 
formuladores de políticas públicas, profissionais e partes interessadas 
relevantes são essenciais para enfrentar os vários desafios 
socioeconômicos. E para garantir que a região caminhe em direção à 
inovação e ao desenvolvimento com base na governança de dados, é 
fundamental formular estruturas holísticas, que gerem confiança, 
prosperidade, sustentabilidade e bem-estar para todos”.

Por fim, a Escola contou com 10 sessões de grupo nas quais os 
participantes apresentaram e discutiram temas como barreiras legais e 
regulatórias que os refugiados e migrantes enfrentam para o acesso à 
conectividade e serviços financeiros, conversão de bancos comunitários a 
fintechs, o panorama da conectividade durante a pandemia, o processo de 
transformação digital do Peru, a normalização estética de gênero em 
algoritmos de inteligência artificial, o acesso a uma Internet de 
qualidade, entre outros.

A Escola de Verão retomará sua oitava edição em 2022, em formato a 
definir. As apresentações e materiais de leitura desta edição estarão 
disponíveis para consulta no site: 
https://cetic.br/pt/evento/escola-verao-transformacao-digital/.


*Sobre o Cetic.br*
O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da 
Informação, do NIC.br, é responsável pela produção de indicadores e 
estatísticas sobre a disponibilidade e o uso da Internet no Brasil, 
divulgando análises e informações periódicas sobre o desenvolvimento da 
rede no País. O Cetic.br é um Centro Regional de Estudos, sob os 
auspícios da UNESCO. Mais informações em *https://www.cetic.br/*.

*Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br*
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br 
(*https://www.nic.br/*) é uma entidade civil, de direito privado e sem 
fins de lucro, que além de implementar as decisões e projetos do Comitê 
Gestor da Internet no Brasil, tem entre suas atribuições: coordenar o 
registro de nomes de domínio — Registro.br (*https://www.registro.br/*), 
estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil — CERT.br 
(*https://www.cert.br/*), estudar e pesquisar tecnologias de redes e 
operações — Ceptro.br (*https://www.ceptro.br/*), produzir indicadores 
sobre as tecnologias da informação e da comunicação — Cetic.br 
(*https://www.cetic.br/*), implementar e operar os Pontos de Troca de 
Tráfego — IX.br (https://ix.br/), viabilizar a participação da 
comunidade brasileira no desenvolvimento global da Web e subsidiar a 
formulação de políticas públicas — Ceweb.br (*https://www.ceweb.br*), e 
abrigar o W3C Chapter São Paulo (*https://www.w3c.br/*).

*Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br*
O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer 
diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da 
Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços 
Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a 
disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do 
multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de 
governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que 
todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas 
decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança 
e Uso da Internet *(https://www.cgi.br/principios*). Mais informações em 
*https://www.cgi.br/*.

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