[Anúncios NIC.br] Uso de tecnologias Web em benefício de Brumadinho (MG): conheça projetos do “Mover-se na Web” que começam a ser implementados
imprensa em nic.br
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Terça Maio 10 11:32:04 -03 2022
São Paulo, 10 de maio de 2022
*Uso de tecnologias Web em benefício de Brumadinho (MG): conheça
projetos do “Mover-se na Web” que começam a ser implementados*
/Programa do Ceweb.br e MCTI foi criado para mitigar problemas
enfrentados pela cidade mineira após o/ /rompimento de barragem de
rejeitos de minério
/
Iniciativas selecionadas para o projeto piloto “*Mover-Se na Web -
Articulação Pró-Brumadinho
<https://ceweb.br/projetos/moverse-na-web-brumadinho/>*” já estão em
fase de implementação. Lançada em 2019 pelo Centro de Estudos sobre
Tecnologias Web (Ceweb.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do
Ponto BR (NIC.br) e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
(MCTI), a iniciativa foi criada para apoiar projetos de pesquisa com
potencial de negócio ou de mitigação de problemas na cidade de
Brumadinho, atingida naquele ano pelo rompimento de uma barragem de
rejeitos de minério. O programa, que tem como parceiros o Governo do
Estado de Minas Gerais, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e
a Softex, recebeu 26 propostas elaboradas por estudantes de graduação e
pós-graduação de diferentes regiões do país. Destas, 4 chegaram ao final
com contrato para execução.
Vagner Diniz, gerente do Ceweb.br|NIC.br, enfatiza que as quatro
propostas selecionadas foram pensadas para Brumadinho, mas que no futuro
poderão ser aplicadas em qualquer localidade. "É claro que queremos ver
os projetos funcionando na cidade, porque a ideia inicial era resolver
problemas da comunidade local depois da tragédia ambiental. Entretanto,
esses problemas e necessidades, levantados pela população durante uma
oficina realizada pelo Ceweb.br, são também de interesse nacional.
Monitorar a qualidade da água de um rio, de uma nascente, por exemplo,
não é uma particularidade daquele município.”
Um dos projetos em fase avançada é o “Sistema de Monitoramento de
Qualidade de Água de um Rio”, idealizado por alunos do Instituto Federal
de Pernambuco (IFPE). O projeto conta com o desenvolvimento de um
sistema de /hardware/ e /software/ capaz de monitorar em tempo real a
qualidade das águas do rio Paraopeba, que tem papel relevante para o
abastecimento de Brumadinho e municípios no entorno. Um diferencial da
tecnologia é o baixo custo, já que sistemas semelhantes comumente
utilizados por companhias de saneamento são geralmente mais caros.
Por meio de painéis solares, baterias são carregadas fazendo com que o
funcionamento seja autossuficiente. Sensores mergulhados na água
realizarão a coleta dos parâmetros a serem analisados, e tecnologias de
longo alcance permitirão a comunicação com um concentrador conectado à
Internet. Assim, os dados coletados pela estação poderão ser agregados a
um sistema /web/, onde o usuário poderá acompanhar informações sobre a
qualidade da água.
“O projeto já foi apresentado para a comunidade local e estamos em fase
de ajustes. Uma coisa é testar a aplicação em laboratório, e outra é
fazer isso em campo. Precisamos contar com um dispositivo robusto, capaz
de suportar as intempéries. Uma das demandas de moradores da cidade é
que o dispositivo converse também usando redes de telefonia 3G ou 4G,
além de WiFi. Além disso, estamos articulando a escolha de um gestor
local do projeto”, comenta Vagner Diniz.
A outra proposta que está na etapa de implementação é “Alerta Brumadinho
- Solução Tecnológica para Denúncia de Crimes Ambientais”, criada por
estudantes da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Eles
perceberam que os canais tradicionais para denúncias de crimes
ambientais ofereciam barreiras de uso e, para facilitar esse processo,
desenvolveram uma plataforma /web /mais intuitiva, fácil de usar, ágil e
transparente.
O sistema conta com três tipos de usuários: o comum, que faz a denúncia;
organizações não governamentais ambientais, que irão validar o que foi
denunciado, e órgão públicos, cuja atuação está centrada na resolução
dos problemas apontados. Por meio de um /feed/, semelhante à linha do
tempo das redes sociais, os cadastrados na plataforma poderão acompanhar
as denúncias. Os crimes ambientais relatados poderão também ser
visualizados em formato de mapa. A ideia é mostrar, de forma objetiva e
abrangente, os locais na cidade onde há maior incidência dos delitos,
facilitando o monitoramento dessas áreas.
A tecnologia conta com um sistema de “gamificação” para incentivar e
recompensar quem usar a plataforma. O sistema estipulará metas que, caso
alcançadas, resultarão em ações sociais, ambientais ou filantrópicas
para o município, promovidas por empresas e ONGs parceiras.
“O projeto está praticamente pronto para funcionar. Precisamos apenas de
um arranjo com a comunidade local para saber quais os responsáveis pela
validação da denúncia, como será a moderação e o tratamento desse
conteúdo recebido”, explica Diniz, acrescentando que a estimativa é que
as duas soluções estejam funcionando plenamente, com resultados
concretos, entre seis meses e um ano.
*Tecnologia social
*O programa, que é resultado de uma decisão do Comitê Gestor da Internet
no Brasil (CGI.br), foi lançado pelo Ceweb.br e MCTI com o intuito de
incentivar o uso de tecnologias /web/ para atender a demandas reais da
sociedade. “O que estamos fazendo tem nome: tecnologia social. É
importante mencionar que todas as soluções desenvolvidas no âmbito da
iniciativa estão dentro de padrões abertos para que qualquer um possa
utilizá-las. Os produtos serão disponibilizados gratuitamente aos
interessados", complementa Diniz.
Todos os estudantes envolvidos no “Mover-se na Web” receberam
capacitação do Ceweb.br|NIC.br, além de bolsa de estudo. "Oferecemos
dois treinamentos em /Progressive Web Apps/ e Internet das Coisas, com
materiais para a realização, e deixamos à disposição dos participantes
um professor e consultor para tirar dúvidas ao longo do desenvolvimento
das propostas. Por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovações, oferecemos também, via Softex, um curso de empreendedorismo.
Tentamos mostrar que os alunos podiam fazer dos projetos um produto
viável para colocar no mercado”, lista o gerente do Ceweb.br.
"Atento às demandas de Brumadinho, o Ministério foi responsável pela
distribuição de chips de celulares e instalação de antenas Wi-Fi após a
tragédia, uma ação em parceria com os Correios Celular e Telebrás, e que
contribuiu no apoio ao Mover-se na Web Brumadinho. Entendemos que era
necessário ampliar iniciativas no âmbito da ciência, tecnologia e
inovações, e incentivar projetos que buscam mitigar problemas reais da
cidade, objetivo principal do Mover-se na Web. Para tanto, estudantes e
empreendedores foram capacitados por meio de treinamento intensivo para
utilizarem tecnologias, prioritariamente /web/, como instrumento
viabilizador de soluções", declara o ministro da Ciência, Tecnologia e
Inovações, Paulo Alvim.
*Moeda ambiental e financiamento coletivo
*As outras duas soluções ainda em desenvolvimento são “BrumadinhoCoin:
Uma Moeda Ambiental Solidária” – já em fase de conclusão – e “Plataforma
Tecnológica de Financiamento Coletivo de Projetos Inovadores das
Mulheres de Brumadinho - SuperAÇÃO Coletiva”, desenvolvidos pela
Universidade Federal Fluminense (UFF) e pelo Instituto Federal do
Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG), respectivamente.
A proposta BrumadinhoCoin foi elaborada para atender a três eixos
principais: social, econômico e ambiental. O cerne do projeto consiste
na criação de um mecanismo de incentivo à execução de ações concretas
para a preservação ambiental das matas e bacias hidrográficas. Para
isso, será desenvolvida uma plataforma /web/ capaz de fazer a conexão
entre empresas interessadas em executar serviços ambientais e pessoas da
comunidade local dispostas a realizar as tarefas. Em troca, elas seriam
remuneradas com a moeda virtual BCoin ou BrumadinhoCoin, que poderá ser
usada no comércio local, incrementando a economia da cidade por meio do
incentivo ao consumo.
Já o projeto do IF Sudeste MG visa fortalecer a rede local de mulheres,
por meio da criação de uma plataforma de financiamento coletivo, aliada
a uma rede social. Os integrantes do projeto perceberam que nas
plataformas existentes não há uma conexão mais estreita entre os
proponentes. A ideia, então, é que além do financiamento coletivo, haja
a formação de uma rede social entre as participantes através da própria
plataforma, incentivando a comunicação, a interação e a colaboração
entre elas, promovendo o empoderamento feminino e gerando impacto social
com propostas inovadoras.
Para saber um pouco mais sobre as iniciativas, acesse a /playlist/ com
os vídeos de cada projeto no endereço
*https://www.youtube.com/playlist?list=PLQq8-9yVHyObZoRlRCLgFfvTLhdWFHaD8*
<https://www.youtube.com/playlist?list=PLQq8-9yVHyObZoRlRCLgFfvTLhdWFHaD8>
ou confira a página do projeto:
*https://ceweb.br/projetos/moverse-na-web-brumadinho/*
<https://ceweb.br/projetos/moverse-na-web-brumadinho/>.
*Sobre o **Centro de Estudos sobre Tecnologias Web – Ceweb.br
*O Centro de Estudos sobre Tecnologias Web do NIC.br foi criado em 2015
com a missão de conduzir ações e iniciativas que promovam o contínuo
desenvolvimento da Web e de seus princípios originais, colaborando para
que seja uma rede aberta, universal e acessível a todos. Traz, em seu
histórico de atuação, os projetos já desenvolvidos no Brasil pelo
Consórcio do W3C, que têm por essência o fomento e uso de tecnologias
/web/ em sua concepção. Além disso, o Ceweb.br amplia o escopo desse
trabalho ao desenvolver estudos e pesquisas sobre essas tecnologias, que
podem auxiliar na formulação de políticas públicas. São diversas
publicações que buscam mostram como as tecnologias padronizadas da Web
podem auxiliar na transformação social com mais transparência em
governos e instituições, mais liberdade, privacidade, acessibilidade e
universalidade. Mais informações em: *https://ceweb.br/*
<https://ceweb.br/>.
*Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br
*O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br
(*https://nic.br/* <https://nic.br/>) é uma entidade civil de direito
privado e sem fins de lucro, encarregada da operação do domínio .br, bem
como da distribuição de números IP e do registro de Sistemas Autônomos
no País. O NIC.br implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da
Internet no Brasil - CGI.br desde 2005, e todos os recursos arrecadados
provem de suas atividades que são de natureza eminentemente privada.
Conduz ações e projetos que trazem benefícios à infraestrutura da
Internet no Brasil. Do NIC.br fazem parte: Registro.br
(*https://registro.br* <https://registro.br/>), CERT.br
(*https://cert.br/* <https://cert.br/>), Ceptro.br (*https://ceptro.br/*
<https://ceptro.br/>), Cetic.br (*https://cetic.br/*
<https://cetic.br/>), IX.br (*https://ix.br/* <https://ix.br/>) e
Ceweb.br (*https://ceweb.br* <https://ceweb.br/>), além de projetos como
Internetsegura.br (*https://internetsegura.br*
<https://internetsegura.br/>) e Portal de Boas Práticas para Internet no
Brasil (*https://bcp.nic.br/* <https://bcp.nic.br/>). Abriga ainda o
escritório do W3C Chapter São Paulo (*https://w3c.br/* <https://w3c.br/>).
*Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br
*O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer
diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da
Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços
Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a
disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do
multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de
governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que
todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas
decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança
e Uso da Internet (*https://cgi.br/resolucoes/documento/2009/003*
<https://cgi.br/resolucoes/documento/2009/003>). Mais informações em
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