[Anúncios NIC.br] No segundo ano de pandemia, a maioria dos professores realizou atividades pedagógicas de forma remota ou híbrida, aponta TIC Educação
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Terça Julho 12 11:26:02 -03 2022
São Paulo, 12 de julho de 2022
*No segundo ano de pandemia, a maioria dos professores realizou
atividades pedagógicas de forma remota ou híbrida, aponta TIC Educação*/
Conectividade e formação docente ainda são entraves para a realização de
atividades de ensino e de aprendizagem com o uso de tecnologias
digitais, de acordo com a pesquisa do CGI.br
/
Com a pandemia COVID-19 e a necessidade de isolamento social, as
tecnologias digitais assumiram papel-chave na educação básica, apoiando
a continuidade das atividades de ensino em todo o país. No segundo ano
da pandemia, a maioria dos professores afirmou que a escola onde atua
ofereceu aulas e atividades aos alunos na modalidade híbrida (91%),
combinando estratégias educacionais tanto remotas quanto presenciais.
Dois quintos (39%) mencionaram que a escola onde lecionam tiveram aulas
totalmente remotas, porcentagem superior à oferta de aulas integralmente
presenciais (12%) no período pesquisado. É o que revela a pesquisa *TIC
Educação 2021* <https://cetic.br/pt/pesquisa/educacao/indicadores/> que
pela primeira vez também entrevistou professores que lecionam em áreas
rurais. Conduzido pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento
da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e
Coordenação do Ponto BR (NIC.br), o levantamento foi lançado nesta
terça-feira (12) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br).
“Os dados revelam proporção alta em realização de atividades com o apoio
das tecnologias digitais. Em contrapartida, os docentes entendem que é
necessário aprimorar a conectividade nas escolas e ampliar as
estratégias de formação, para que possam adotar efetivamente ferramentas
tecnológicas nos processos de ensino e de aprendizagem”, analisa
Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br|NIC.br.
*Apoio à realização de atividades remotas
*Quanto ao apoio oferecido pela escola ou rede de ensino para a
realização das atividades remotas, a maioria dos professores (60%)
afirmou ter recebido acesso gratuito a aplicativos, plataformas e
recursos educacionais. As proporções foram menores entre os professores
de escolas municipais (49%) se comparadas àquelas dos que atuam em
escolas estaduais (74%) e particulares (70%).
Os professores de escolas estaduais foram os que mais reportaram a
oferta, pela rede de ensino, de /chip/ de celular ou custeio do plano de
dados e voz (18%) – nas municipais a porcentagem foi de 7%. Já 26% dos
docentes afirmaram não ter recebido nenhum tipo de apoio, percentual que
foi maior entre os professores que lecionam em escolas municipais (34%)
e entre escolas rurais (36%).
*Dispositivos utilizados
*Na realização das atividades remotas ou híbridas, grande parte dos
professores fez uso do telefone celular (93%) ou do computador portátil
(84%). Três quartos (74%) afirmaram que o dispositivo era de seu uso
exclusivo, enquanto 23% disseram que o compartilhavam com outras pessoas
que viviam no mesmo domicílio, e 2% precisaram pedir equipamento
emprestado, ou havia a necessidade de ir a outro lugar para acessá-lo.
Entre os professores de áreas rurais, 12% não contavam com computadores
no domicílio e faziam uso exclusivo do telefone celular nas atividades
educacionais remotas ou híbridas.
Em relação ao uso de Internet, 97% dos entrevistados valeram-se desse
recurso na realização de atividades educacionais remotas ou híbridas,
sendo que 94% disseram utilizar a rede em casa e 75%, na escola. Em
menores proporções, foram citados centros públicos de acesso (9%).
*Comunicação com os alunos
*O uso de materiais impressos foi a principal estratégia adotada pelos
professores para a comunicação e envio de atividades para os alunos.
Entre os docentes de escolas públicas, destacaram-se os materiais
didáticos e as atividades disponíveis nos sítios dos governos, das
prefeituras ou das secretarias de educação, recurso adotado por 80% dos
professores das instituições estaduais e 62% das municipais.
Plataformas de aulas síncronas e que exigem maior capacidade de banda
foram mais citadas por professores de escolas estaduais (82%) e
particulares (91%) do que por escolas municipais (54%).
Além do envio e da recepção de atividades, os professores também fizeram
uso de estratégias para tirar dúvidas dos estudantes. Novamente
destacaram-se as atividades impressas, mencionadas por 93% dos docentes,
e também o uso de aplicativos de mensagem instantânea (91%) e do
telefone (83%).
*Dificuldades enfrentadas
*Assim como em 2020, quando a pesquisa foi realizada com gestores
escolares, na atual edição, uma proporção alta de professores (94%)
também apontou dificuldades dos pais ou responsáveis em orientar e
apoiar os alunos nas tarefas escolares como o principal desafio para a
continuidade da realização de atividades pedagógicas durante a pandemia.
A falta de dispositivos e acesso à Internet nos domicílios dos alunos
foi mencionada por 86% dos docentes.
“No levantamento realizado em 2020 com gestores escolares, uma proporção
similar desses educadores destacou o problema da falta de dispositivos e
de conectividade. Embora tenham sido implementadas políticas públicas de
apoio aos estudantes e professores, o que podemos observar é que no
segundo ano de pandemia dificuldades semelhantes continuaram a ser
identificadas, agora pelos professores”, avalia Barbosa.
O aumento da carga de trabalho dos professores (85%), a perda ou
dificuldade de contato dos alunos com a escola ou com os professores
(83%) e as dificuldades no atendimento a alunos com deficiência (76%)
foram também citados por grande parte dos docentes.
A defasagem na aprendizagem dos alunos figura, também, entre os desafios
enfrentados por professores de todos os estratos, inclusive das escolas
particulares. A grande maioria (93%) apontou o problema durante a coleta
de dados. Entre as medidas para apoiar os estudantes, a maior parte dos
entrevistados mencionou a combinação de aulas de recuperação presenciais
e remotas com o uso de tecnologias digitais (58%), com porcentagem menor
entre os que lecionam em escolas municipais. Outro recurso muito citado
foi o agrupamento de alunos por nível de aprendizagem (55%). No total,
19% dos professores não destacaram nenhuma atividade.
"A pesquisa TIC Educação é de grande importância para compreendermos a
efetiva adoção das tecnologias digitais nos sistemas de ensino. A
disponibilização da pesquisa reafirma o compromisso do Comitê Gestor da
Internet no Brasil para com a sociedade e a produção de dados robustos e
atualizados sobre o avanço da Internet no Brasil", conclui José Gontijo,
coordenador do CGI.br.
Para conferir a lista de indicadores na íntegra, visite:
*https://cetic.br/pt/pesquisa/educacao/indicadores/*. Já para rever o
lançamento /online/ do estudo, acesse:
*https://www.youtube.com/watch?v=S0d0cbf4bVI*.
*Sobre a pesquisa *
Realizada desde 2010 pelo Cetic.br, a pesquisa tem o objetivo de
investigar o acesso às tecnologias de informação e comunicação (TIC) nas
escolas públicas e particulares brasileiras de Educação Básica e o seu
uso e apropriação por estudantes e educadores.
Em 2021 – período em que algumas redes de ensino estavam planejando a
abertura das escolas, enquanto outras ainda permaneciam fechadas – a
pesquisa foi realizada apenas com professores. A coleta de dados foi
realizada pelo telefone, entre outubro de 2021 e abril de 2022. Em 2021,
também foram incluídos os professores de áreas rurais, e os docentes
foram entrevistados independentemente de disciplina ou nível de ensino.
*Sobre o Cetic.br*
O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da
Informação (Cetic.br), do NIC.br, é responsável pela produção de
indicadores e estatísticas sobre o acesso e o uso da Internet no Brasil,
divulgando análises e informações periódicas sobre o desenvolvimento da
rede no País. O Cetic.br|NIC.br é, também, um Centro Regional de Estudos
sob os auspícios da UNESCO, e completou 17 anos de atuação em 2022. Mais
informações em *https://cetic.br/
<https://urldefense.com/v3/__https:/cetic.br/__;!!N96JrnIq8IfO5w!3pJ-IPna93RBH4nSZZe2rGcp03Ofw4LiAiDCcBEsCuAGT0t9e21W1dZsQzx9HJqJPtlHtnE$>*.
*Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br*
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br
(*https://nic.br/
<https://urldefense.com/v3/__https:/nic.br/__;!!N96JrnIq8IfO5w!3pJ-IPna93RBH4nSZZe2rGcp03Ofw4LiAiDCcBEsCuAGT0t9e21W1dZsQzx9HJqJp6mNsDk$>*)
é uma entidade civil de direito privado e sem fins de lucro, encarregada
da operação do domínio .br, bem como da distribuição de números IP e do
registro de Sistemas Autônomos no País. O NIC.br implementa as decisões
e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil - CGI.br desde 2005, e
todos os recursos arrecadados provem de suas atividades que são de
natureza eminentemente privada. Conduz ações e projetos que trazem
benefícios à infraestrutura da Internet no Brasil. Do NIC.br fazem
parte: Registro.br (*https://registro.br
<https://urldefense.com/v3/__https:/registro.br/__;!!N96JrnIq8IfO5w!3pJ-IPna93RBH4nSZZe2rGcp03Ofw4LiAiDCcBEsCuAGT0t9e21W1dZsQzx9HJqJOyDbmYA$>*),
CERT.br (*https://cert.br/
<https://urldefense.com/v3/__https:/cert.br/__;!!N96JrnIq8IfO5w!3pJ-IPna93RBH4nSZZe2rGcp03Ofw4LiAiDCcBEsCuAGT0t9e21W1dZsQzx9HJqJX8Slb6M$>*),
Ceptro.br (*https://ceptro.br/
<https://urldefense.com/v3/__https:/ceptro.br/__;!!N96JrnIq8IfO5w!3pJ-IPna93RBH4nSZZe2rGcp03Ofw4LiAiDCcBEsCuAGT0t9e21W1dZsQzx9HJqJBW4SKUU$>*),
Cetic.br (*https://cetic.br/
<https://urldefense.com/v3/__https:/cetic.br/__;!!N96JrnIq8IfO5w!3pJ-IPna93RBH4nSZZe2rGcp03Ofw4LiAiDCcBEsCuAGT0t9e21W1dZsQzx9HJqJPtlHtnE$>*),
IX.br (*https://ix.br/
<https://urldefense.com/v3/__https:/ix.br/__;!!N96JrnIq8IfO5w!3pJ-IPna93RBH4nSZZe2rGcp03Ofw4LiAiDCcBEsCuAGT0t9e21W1dZsQzx9HJqJwcfD-Zk$>*)
e Ceweb.br (*https://ceweb.br
<https://urldefense.com/v3/__https:/ceweb.br/__;!!N96JrnIq8IfO5w!3pJ-IPna93RBH4nSZZe2rGcp03Ofw4LiAiDCcBEsCuAGT0t9e21W1dZsQzx9HJqJrglXvFE$>*),
além de projetos como Internetsegura.br (*https://internetsegura.br
<https://urldefense.com/v3/__https:/internetsegura.br/__;!!N96JrnIq8IfO5w!3pJ-IPna93RBH4nSZZe2rGcp03Ofw4LiAiDCcBEsCuAGT0t9e21W1dZsQzx9HJqJ76B8roQ$>*)
e Portal de Boas Práticas para Internet no Brasil (*https://bcp.nic.br/
<https://urldefense.com/v3/__https:/bcp.nic.br/__;!!N96JrnIq8IfO5w!3pJ-IPna93RBH4nSZZe2rGcp03Ofw4LiAiDCcBEsCuAGT0t9e21W1dZsQzx9HJqJ2ltMTm4$>*).
Abriga ainda o escritório do W3C Chapter São Paulo (*https://w3c.br/
<https://urldefense.com/v3/__https:/w3c.br/__;!!N96JrnIq8IfO5w!3pJ-IPna93RBH4nSZZe2rGcp03Ofw4LiAiDCcBEsCuAGT0t9e21W1dZsQzx9HJqJIq1DOXw$>*).
*Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br*
O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer
diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da
Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços
Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a
disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do
multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de
governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que
todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas
decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança
e Uso da Internet (*https://cgi.br/resolucoes/documento/2009/003
<https://urldefense.com/v3/__https:/cgi.br/resolucoes/documento/2009/003__;!!N96JrnIq8IfO5w!3pJ-IPna93RBH4nSZZe2rGcp03Ofw4LiAiDCcBEsCuAGT0t9e21W1dZsQzx9HJqJYi3yjqM$>*).
Mais informações em *https://cgi.br/
<https://urldefense.com/v3/__https:/cgi.br/__;!!N96JrnIq8IfO5w!3pJ-IPna93RBH4nSZZe2rGcp03Ofw4LiAiDCcBEsCuAGT0t9e21W1dZsQzx9HJqJnsJcTkA$>*.
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