[Anúncios NIC.br] Cresce uso de Internet no terceiro setor, mas a falta de acesso ainda atinge 18% das organizações sem fins lucrativos no Brasil, revela pesquisa do Cetic.br

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Quinta Abril 13 16:17:02 -03 2023


*São Paulo, 13 de abril de 2023*


*Cresce uso de Internet no terceiro setor, mas a falta de acesso ainda 
atinge 18% das organizações sem fins lucrativos no Brasil, revela 
pesquisa do Cetic.br*/
Lançada nesta quinta-feira, 4ª edição da TIC Organizações Sem Fins 
Lucrativos mostra maior presença das entidades nas redes sociais/

O uso da Internet por organizações brasileiras do terceiro setor cresceu 
nos últimos seis anos, passando de 71% em 2016 para 82% em 2022. Apesar 
do avanço, 18% das entidades não usam a Internet em suas atividades, o 
que ocorre especialmente entre aquelas de menor porte e que atuam nas 
áreas de desenvolvimento e defesa de direitos. Os dados estão na 4ª 
edição da *TIC Organizações Sem Fins Lucrativos 
<https://cetic.br/pt/pesquisa/osfil/indicadores/>*, lançada nesta 
quinta-feira (13) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), por 
meio do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade 
da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto 
BR (NIC.br).

A pesquisa mostra também que o aumento da conectividade foi impulsionado 
pela expansão da rede de fibra óptica no país. Se em 2016 a tecnologia 
era adotada por apenas 30% das organizações, em 2022 a proporção saltou 
para 81%. Na sequência aparecem conexão via modem 3G ou 4G (que foi de 
32% em 2016 para 47% em 2022), via cabo (de 42% para 32%) e DSL, que era 
utilizada por mais da metade das entidades (55%) em 2016 e passou a ser 
opção de menos de um quarto das entidades (21%) em 2022. O acesso via 
rádio foi outro que perdeu espaço, indo de 14% para 8% no período.

Os indicadores mostram, por exemplo, um predomínio no uso do telefone 
celular (89%), o que impõe limites à diversificação das atividades 
realizadas por essas organizações. Em seguida estão: /notebook/ (74%), 
computador de mesa (70%) e /tablet/ (23%). A maioria dos dispositivos 
eram pessoais, e não de propriedade das organizações. Em relação ao 
celular, em 76% das organizações, os equipamentos pertenciam àqueles que 
nelas atuavam, situação inversa quando se fala em computador de mesa (em 
que 60% eram de propriedade das organizações, contra 32% pessoais) e 
/notebooks/ (51% contra 43%).

“A adoção de dispositivos pessoais é um indicativo de que, a despeito 
dos avanços na conectividade, essas organizações ainda apresentam 
limitações quanto às capacidades internas para a adoção de tecnologias 
digitais. Isso é relevante porque as TIC têm um potencial de fortalecer 
a gestão das organizações e sua comunicação interna, bem como suas 
relações o público externo e a sociedade em geral”, avalia Alexandre 
Barbosa, gerente do Cetic.br|NIC.br.

*Presença /online/ e crescimento nas redes sociais
*De 2016 a 2022 houve um aumento na proporção das organizações que 
possuem perfil ou conta própria em redes sociais, alcançando 71% em 2022 
(frente a 60% em 2016). O Facebook foi o mais usado: 61% delas possuem 
perfil nessa plataforma. WhatsApp ou Telegram (55%), Instagram, TikTok 
ou Flickr (48%) e YouTube ou Vimeo (37%) também apareceram na lista. Em 
menores proporções, foram mencionados Twitter (10%), LinkedIn (9%) e 
WordPress, Blogspot ou Medium (6%). Já a presença /online/ das 
organizações via /website/ manteve-se estável, variando de 37% para 36%.

Em relação às atividades realizadas no ambiente virtual, houve 
crescimento no uso de ferramentas de comunicação no comparativo entre 
2016 e 2022. Uso de mensagens instantâneas foi de 56% para 88%, e 
telefone via Internet, VoIP ou videoconferência via Internet de 24% para 
78%. Esses aumentos são resultados, não só da expansão do acesso e do 
uso das tecnologias pelas organizações sem fins lucrativos nos últimos 
anos, mas também dos potenciais efeitos da pandemia.

As organizações sem fins lucrativos também usaram as redes sociais para 
interagir com seu público e a sociedade em geral. Exemplo disso é que 
76% das organizações responderam a comentários e dúvidas, e 73% 
realizaram /lives /ou transmissões /online /em tempo real de eventos. As 
organizações também usaram as redes sociais para mobilização, como a 
postagem de opiniões e posicionamentos sobre temas relacionados a sua 
atuação, realizadas por 63% delas.

Se as estratégias de comunicação no setor migraram para o ambiente 
digital, o mesmo não se aplica à captação de recursos, que ainda é pouco 
realizada através da Internet. Embora tenha ocorrido um aumento 
expressivo na porcentagem de organizações que receberam doações /online/ 
entre 2016 e 2022 (foi de 6% para 22%), a prática ainda ocorre em parte 
menor das entidades.**

*Capacidades financeira e administrativa
*As doações individuais são a principal fonte de recurso financeiro das 
organizações sem fins lucrativos no país, correspondendo a 63%, uma 
elevação de 11 pontos percentuais na comparação com os indicadores de 
2016. Metade delas recebeu esporadicamente doações de pessoas físicas, 
46% mensalmente, e apenas 2% semestralmente.

Já em relação aos recursos governamentais, houve recuo no mesmo período. 
Enquanto em 2016, 32% das entidades receberam recurso de alguma das três 
esferas de governo, no ano passado a porcentagem foi para 24%. Uma parte 
dessa redução pode ser explicada pela diminuição na proporção de 
organizações que recebem verbas federais (de 15% em 2016 para 10% em 2022).

Sobre a capacidade administrativa das organizações, os indicadores 
apontam um aumento daquelas com áreas ou departamentos específicos. De 
acordo com a pesquisa, 80% disseram contar com área ou departamento 
administrativo, 68% com departamento de finanças ou contabilidade, 41% 
com departamento de captação de recursos, 39% com recursos humanos, 32% 
com comunicação institucional ou assessoria de imprensa e 31% com 
tecnologia da informação (TI) ou informática.

Para conferir a lista completa de indicadores da TIC Osfil 2022, acesse: 
*https://cetic.br/pt/pesquisa/osfil/indicadores/*.

*Sobre a pesquisa
*Realizada desde 2012, a TIC Organizações Sem Fins Lucrativos tem por 
objetivo mapear a infraestrutura, o uso e a apropriação das tecnologias 
de informação e comunicação nas organizações sem fins lucrativos 
brasileiras. A coleta de dados da 4ª edição do estudo foi realizada por 
telefone, entre os meses de fevereiro e julho de 2022. A pesquisa 
entrevistou 1.529 responsáveis por organizações não governamentais 
(ONG), associações, fundações e organizações religiosas. Os resultados 
do levantamento, incluindo as tabelas de proporções, totais e margens de 
erro, estão disponíveis no /website/ do Cetic.br|NIC.br (https://cetic.br).

*Sobre o Cetic.br*
O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da 
Informação (Cetic.br), do NIC.br, é responsável pela produção de 
indicadores e estatísticas sobre o acesso e o uso da Internet no Brasil, 
divulgando análises e informações periódicas sobre o desenvolvimento da 
rede no País. O Cetic.br|NIC.br é, também, um Centro Regional de Estudos 
sob os auspícios da UNESCO, e completou 17 anos de atuação em 2022. Mais 
informações em *https://cetic.br/ 
<https://urldefense.com/v3/__https:/cetic.br/__;!!N96JrnIq8IfO5w!3pJ-IPna93RBH4nSZZe2rGcp03Ofw4LiAiDCcBEsCuAGT0t9e21W1dZsQzx9HJqJPtlHtnE$>*.

*Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br*
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br 
(*https://nic.br/*) é uma entidade civil de direito privado e sem fins 
de lucro, encarregada da operação do domínio .br, bem como da 
distribuição de números IP e do registro de Sistemas Autônomos no País. 
O NIC.br implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet 
no Brasil - CGI.br desde 2005, e todos os recursos arrecadados provêm de 
suas atividades que são de natureza eminentemente privada. Conduz ações 
e projetos que trazem benefícios à infraestrutura da Internet no Brasil. 
Do NIC.br fazem parte:  Registro.br (*https://registro.br*), CERT.br 
(*https://cert.br/*), Ceptro.br (*https://ceptro.br/*), Cetic.br 
(*https://cetic.br/*), IX.br (*https://ix.br/*) e Ceweb.br 
(*https://ceweb.br*), além de projetos como Internetsegura.br 
(*https://internetsegura.br*) e Portal de Boas Práticas para Internet no 
Brasil (*https://bcp.nic.br/*). Abriga ainda o escritório do W3C Chapter 
São Paulo (*https://w3c.br/*).

*Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br*
O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer 
diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da 
Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços 
Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a 
disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do 
multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de 
governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que 
todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas 
decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança 
e Uso da Internet (*https://cgi.br/resolucoes/documento/2009/003*). Mais 
informações em *https://cgi.br/*.

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