[Anúncios NIC.br] VI Fórum da Internet aprofunda debate sobre segurança e direitos, inclusão digital, inovação e bens culturais

Imprensa imprensa em nic.br
Terça Julho 12 09:30:48 BRT 2016


Porto Alegre, 12 de julho de 2016

*VI Fórum da Internet aprofunda debate sobre segurança e direitos, 
inclusão digital, inovação e bens culturais*
/Evento contou ainda com exibição do documentário The Computers e debate 
Mulheres na Computação/

O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) ampliou, na segunda-feira 
(11), por meio das trilhas temáticas do *VI Fórum da Internet no Brasil 
(Pré-IGF Brasileiro)* <http://forumdainternet.cgi.br/>, o debate que 
realiza em suas *Câmaras de Consultoria* 
<http://www.cgi.br/camaras-consultoria/>. O primeiro dia do encontro, 
que acontece no Centro de Eventos FIERGS, em Porto Alegre (RS), foi 
dedicado à reflexão e ao diálogo sobre Universalização e Inclusão 
Digital, Segurança e Direitos na Internet, Conteúdos e Bens Culturais, 
Inovação e Capacitação Tecnológica. As discussões, assim como a 
realização de /workshops/, desconferências e exibição de documentário 
seguem até esta quarta-feira (13) e são abertas à participação de todos 
os interessados – seja presencialmente ou a partir da *transmissão ao 
vivo <https://www.youtube.com/user/NICbrvideos>* pela Internet.

A 6ª edição do Fórum teve, durante sua mesa de abertura, a participação 
de representantes de todos os setores. E o caráter multissetorial do 
evento foi enaltecido pelas autoridades presentes, que reforçaram ainda 
a importância de levar o debate, a cada ano, para regiões diferentes do 
País, e o papel da Internet como instrumento de transformações. “A 
Internet não se limita aos números IPs, são as pessoas que usam e fazem 
a Internet. É muito importante para o CGI.br receber as contribuições de 
todos”, destacou Maximiliano Martinhão, coordenador do CGI.br e 
Secretário de Política de Informática do MCTIC.

José Fortunati, prefeito de Porto Alegre, enfatizou que o Fórum aponta 
para um tema fundamental: como podemos promover o desenvolvimento 
sustentável e inclusivo usando a Internet. Em complemento, Demi 
Getschko, conselheiro do CGI.br, afirmou que os debates devem se 
concentrar em como aproveitar a Internet para o bem geral e também como 
preservá-la do jeito que ela é. A alfabetização digital e fluência 
digital foram lembradas pela professora da UFRGS e ex-conselheira do 
CGI.br, Liane Tarouco. Em sua opinião, um dos desafios que precisam ser 
discutidos no Fórum é como as instituições de ensino podem preparar os 
alunos para que sejam cidadãos do século XXI.

Coordenada pelo conselheiro do CGI.br Lisandro Granville, que ressaltou 
a construção do debate crítico para a evolução da Internet no contexto 
nacional e internacional a partir de encontros como o Fórum da Internet 
no Brasil, a abertura contou ainda com as participações de Cleber 
Benvegnú (Secretário de Estado de Comunicação), Jaime Wagner (Sócio da 
PowerSelf e ex-conselheiro do CGI.br), Mário Teza (Diretor da PROCEMPA e 
ex-conselheiro do CGI.br) e Tiago Simon (Deputado Estadual e Presidente 
da Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia).

*Trilhas*

O lançamento de uma pesquisa, realizada pela Softex – Associação para 
Promoção da Excelência do Software Brasileiro, por demanda do CGI.br, 
embasou as discussões da trilha Inovação e Capacitação Tecnológica. Os 
resultados apresentados – entre eles, a concentração de profissionais na 
região Sudeste e no cargo de analista de sistemas computacionais – 
permitiram que o debate fosse dividido em quatro grupos: formação de 
profissionais para lidar com a Internet, o impacto das tecnologias na 
educação, no mercado de trabalho e as características interdisciplinares 
dos profissionais de Internet.

Os projetos de lei em tramitação na Câmara dos Deputados que alteram 
princípios estabelecidos pelo Marco Civil da Internet conduziram as 
discussões da trilha Segurança e Direitos. São eles: a privacidade, a 
liberdade de expressão e neutralidade da rede. Entre os consensos 
obtidos pelos participantes, estão a necessidade de proteção da 
neutralidade da rede e de investimento em educação digital conscientizar 
usuários sobre os riscos e oportunidades da Internet. Maneiras de 
estimular o discurso não discriminatório na rede também foram abordadas 
durante o encontro.

Questões de grande repercussão, especialmente para a indústria 
cinematográfica, literária e fonográfica, como direitos autorais, 
compartilhamento de conteúdos e bens culturais, e o desenvolvimento 
inclusivo do mercado de aplicações foram analisadas na trilha Conteúdos 
e Bens Culturais. O encontro se propôs ao debate sobre a construção de 
uma agenda brasileira para o desenvolvimento da economia da cultura e de 
cadeias produtivas relacionadas às artes e cultura, apoiadas em 
ferramentas digitais e que contemplem diversos atores.

As múltiplas perspectivas das empresas, do terceiro setor, do Governo e 
da academia sobre a Universalização e Inclusão Digital foram tratadas 
numa trilha exclusiva sobre o assunto. Entre os pontos ressaltados pelos 
participantes, estão a Internet enquanto serviço essencial estabelecido 
por lei, a importância de diferenciar Internet de telecomunicações ao 
aprofundar o ambiente regulatório, a necessidade de revisão do modelo de 
prestação de serviços de telecomunicações, o desenvolvimento da 
infraestrutura de banda larga para ampliar o acesso e os impactos 
sociais decorrentes da falta de conexão.

*Mulheres na Computação*

Exibido pela primeira vez no Brasil, o documentário "The Computers", que 
retrata o protagonismo feminino na programação do primeiro computador 
eletrônico de uso geral, inspirou a mesa de debate Mulheres na 
Computação. As debatedoras Ana Cristina Benso (coordenadora local do 
Women in Information Technology, PUCRS), Karen Figueiredo (Projeto 
Meninas Digitais, UFMT), Tanara Lauschner (Projeto Cunhantã Digital, 
UFAM) e Priscila Solís Mendéz (Coordenadora Geral do Women in 
Information Technology, UnB), sob a mediação da professora Liane 
Tarouco, compartilharam experiências, analisaram influências culturais 
entre os gêneros, dialogaram sobre as resistências e dificuldades e 
também apontaram soluções para promover a diversidade na área de tecnologia.

*Próximos dias*

Preparatório para o IGF (Internet Governance Forum), que acontecerá de 
06 a 09 de dezembro, em Guadalajara, no México, o VI Fórum da Internet 
segue até a quarta-feira (13) com extensa programação. Estão previstos 
seminários sobre temas de grande repercussão, como tolerância e 
diversidade na Internet, planos franqueados e /zero rating/, /big data/ 
e privacidade, além de /workshops/, desconferências e a exibição do 
documentário "Freenet?". Acesse a programação completa: 
*http://forumdainternet.cgi.br/#programacao*. As inscrições gratuitas 
podem ser realizadas no local do evento.*
*

*Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br*

O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br 
(*http://www.nic.br/*) é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que 
implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no 
Brasil. São atividades permanentes do NIC.br coordenar o registro de 
nomes de domínio — Registro.br (*http://www.registro.br/*), estudar, 
responder e tratar incidentes de segurança no Brasil - CERT.br 
(*http://www.cert.br/*), estudar e pesquisar tecnologias de redes e 
operações — Ceptro.br (*http://www.ceptro.br/*), produzir indicadores 
sobre as tecnologias da informação e da comunicação — Cetic.br 
(*http://www.cetic.br/*), implementar e operar os Pontos de Troca de 
Tráfego — IX.br (*http://ix.br/*), viabilizar a participação da 
comunidade brasileira no desenvolvimento global da Web e subsidiar a 
formulação de políticas públicas — Ceweb.br (*http://www.ceweb.br* 
<http://www.ceweb.br/>), e abrigar o escritório do W3C no Brasil 
(*http://www.w3c.br/*).*
*

*Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br*

O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer 
diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da 
Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços 
Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a 
disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do 
multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de 
governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que 
todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas 
decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança 
e Uso da Internet (*http://www.cgi.br/principios*). Mais informações em 
*http://www.cgi.br/*.

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