[Anúncios NIC.br] Web.br 2016: Internet das Coisas na Web é debatida por centenas de participantes

Imprensa imprensa em nic.br
Sex Out 14 18:58:33 BRT 2016


São Paulo, 14 de outubro de 2016

*Web.br 2016: Internet das Coisas na Web é debatida por centenas de 
participantes*
/Aplicações IoTw, desafios de interoperabilidade, big data, segurança e 
privacidade marcaram evento
/
A Web é essencial para que a Internet das Coisas alcance seu potencial 
de maneira completa. A frase de Dave Raggett, à frente do grupo de 
trabalho de Web das Coisas do W3C, responsável pela primeira 
apresentação na 8ª edição da *Conferência Web.br* 
<http://conferenciaweb.w3c.br/>, serviu de inspiração para dezenas de 
discussões que aconteceram na quinta (13/10) e sexta-feira (14), em São 
Paulo. Promovida pelo escritório brasileiro do World Wide Web Consortium 
(W3C Brasil) e realizada pelo Núcleo de Informação e Coordenação do 
Ponto BR (NIC.br), a Web.br 2016 reuniu mais de 400 pessoas em debates 
sobre as tendências e boas práticas de desenvolvimento Web.

Durante discurso de boas-vindas, Hartmut Glaser, secretário executivo do 
CGI.br, enalteceu a Web, uma das ferramentas de maior alcance e impacto 
social, e lembrou a importância de *princípios do CGI.br* 
<http://www.cgi.br/principios/> para a governança e uso da Internet no 
Brasil, com destaque para a padronização e interoperabilidade; 
universalidade; liberdade, privacidade e direitos humanos. "Sem os 
princípios estabelecidos no decálogo, base para a lei do Marco Civil, a 
Internet não será de todos, será fragmentada, dividida e sujeita a 
decisões desproporcionais", enfatizou.

Ampliando a reflexão iniciada por Glaser, Dave Raggett ressaltou que o 
potencial da Internet das Coisas (IoT) de reunir um volume sem 
precedentes de informações pessoais dos usuários traz desafios para o 
/big data/, entre outras questões. Vagner Diniz, gerente do W3C Brasil, 
trouxe a mesma preocupação. "A 8ª edição da Web.br evidenciou como os 
dados são essenciais nesse ambiente da Internet das Coisas, tanto quanto 
a infraestrutura de conectividade dos dispositivos. Discute-se muito 
mais protocolos e infraestrutura do que os dados. Quando se fala do 
futuro da IoT, é necessário debater o que vai ser feito com esses dados, 
e a verdade é que a gente ainda não sabe".

Atividades do Grupo de Trabalho de Web das Coisas do W3C, como testes de 
interoperabilidade entre plataformas usando código aberto e trabalho em 
semântica, segurança e privacidade foram comentadas por Raggett, que 
considera essencial a colaboração entre as empresas e entidades. Ao ser 
questionado por Vagner Diniz, se o protocolo HTTP é suficientemente 
robusto para dar conta do volume de tráfego e informações a partir da 
IoT, ele comentou que, apesar de bem sucedido, não é a solução para tudo.

*Aplicações IoTw*

Com a programação dividida em cinco trilhas, além do palco principal, a 
Conferência Web.br explorou diferentes aspectos da IoTw. Objetos 
conectados à Internet foram levados ao palco, assim como aplicações de 
/hardware/ e /software/ bem sucedidas na área. Em sua palestra, André 
Garzia (Amora Labs) apresentou a Tessel 2, placa de prototipagem 
eletrônica que promete facilitar o desenvolvimento de soluções para o 
universo da Web das Coisas. Já Juliana Chahoud (Twitter) mostrou como 
profissionais de tecnologia estão conectando coisas usando dados do 
Twitter - desde situações simples, como uma planta que faz uma postagem 
quando precisa ser regada até casos em que barcos utilizam a rede social 
para avisar da proximidade com o porto.

*Privacidade*

A conveniência de ter equipamentos conectados à Internet tem uma moeda 
de troca. Bruno Bioni (NIC.br) promoveu reflexão sobre a perda da 
privacidade e compartilhamento de detalhes sobre nosso cotidiano com as 
corporações por trás dos equipamentos. “Mesmo que tivéssemos capacidade 
de ler todos os termos de uso de todos os dispositivos que estarão 
conectados, não temos poder de escolha para controlar nossos dados”, 
alertou.

Ele reforçou ainda a importância de que a privacidade seja considerada 
no /design/ dos produtos e novas aplicações. Outra alternativa, na 
opinião de Bioni, é galgar incentivos ou isenções tributárias para 
empresas protegerem os dados dos usuários, como acontece, por exemplo, 
no setor do direito ambiental. "Não devemos só punir comportamentos 
reprováveis, mas premiar comportamentos desejáveis. É necessário pensar 
a privacidade não como elemento de custo, mas de vantagem, de 
competitividade".

*Segurança*

"São simples, fáceis e baratos de serem realizados". É assim que Miriam 
von Zuben (CERT.br), chama atenção para o crescimento dos ataques de 
negação de serviço no Brasil e no mundo, que passam, cada vez mais, a 
utilizar dispositivos IoT. Miriam explicou conceitos importantes, 
lembrando que DDoS é uma técnica pela qual um atacante utiliza, de forma 
coordenada e distribuída, um conjunto de equipamentos para tirar de 
operação um serviço, um computador ou uma rede conectada à Internet.

Ela destacou que um dos protocolos mais abusados, o SSDP, é utilizado 
por vários equipamentos IoT. As /botnets/, redes formadas por 
equipamentos infectados ou invadidos, por sua vez, são os principais 
vetores de ataques. "Objetos conectados como câmera de segurança e 
roteadores domésticos são cada vez mais utilizados para ataques DDoS. Os 
atacantes se aproveitam, principalmente, de senhas fracas ou padrão 
desses equipamentos para invadi-los", explica. Boas práticas para 
desenvolvedores e usuários, como ser criterioso ao escolher o fornecedor 
dos dispositivos IoT também foram comentadas por Miriam.

Ainda sobre o universo da Internet das Coisas, Luis Leão (Udacity) 
apresentou tendências e projetos de inteligência artificial que utilizam 
dispositivos conectados; Nathalia Sautchuk (NIC.br) explicou protocolos 
de rede para IoT; Bernadette Lóscio (UFPE), Carlos Laufer (PUC-Rio), 
Seiji Isotani (USP), Vitor Souza (UFES) e Wagner Meira (UFMG) abordaram 
a importância dos Dados Abertos Conectados para IoT, os desafios e 
oportunidades nessa temática; Fernando Cabrera Giglio (IBM) e Weber 
Canova (TOTVS) compartilharam suas experiências sobre transformação 
digital e segurança.

*/Keynotes speakers/*

A 8ª edição da Web.br contou com programação extensa, que incluiu a 
participação de especialistas de renome nacional e internacional, como 
Glaucimar Aguiar, arquiteta de /software/ da Hewlett Packard Enterprise, 
que detalhou as principais vantagens da metodologia ágil /Behaviour 
Driven Development/ (BDD) em um projeto de interface Web, e Riichiro 
Mizoguchi, do Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia do Japão, 
responsável por explicar e analisar a importância da ontologia aplicada, 
aspecto essencial para conjunto de tecnologias de Web semântica.

Profissionais com ampla experiência e reconhecidos pela comunidade Web 
debateram ainda a importância de usar as *Boas Práticas para Publicação 
de Dados na Web* <https://www.w3.org/TR/dwbp/>, o empoderamento das 
mulheres na Web, as atividades legislativas que tratam de Internet no 
Brasil, direitos autorais na Web, realidade virtual, compras /online,/ 
/design thinking/, acessibilidade na Web, /games/, UX (/User 
Experience/), dados na Web, entre outros assuntos. O evento também 
contou com desconferências, em que os participantes puderam expor temas 
de seus interesses.

A Web.br foi encerrada, nesta sexta-feira (14), com as apresentações de 
Claudia Melo, professora adjunta da Universidade de Brasília (UnB), 
sobre os impactos da inovação de gênero e como as tecnologias têm 
ajudado a promover equidade de gênero, e Bert Bos, um dos inventores do 
CSS, que abordou os desafios para publicações de livros conectados e CSS.

As palestras principais estão disponíveis em vídeo no perfil do NIC.br 
no YouTube. Assista na íntegra: ** 
<https://www.youtube.com/NICbrvideos/videos>*https://www.youtube.com/NICbrvideos/videos*.*
*

*Sobre o Escritório Brasileiro do W3C *

Por deliberação do CGI.br, o NIC.br agrega as atividades do escritório 
do W3C no Brasil - o primeiro na América do Sul. O W3C é um consórcio 
internacional que tem como missão conduzir a Web ao seu potencial 
máximo, criando padrões e diretrizes que garantam sua evolução 
permanente. Mais de 80 padrões foram já publicados, entre eles HTML, 
XML, XHTML e CSS. O W3C no Brasil reforça os objetivos globais de uma 
Web para todos, em qualquer dispositivo, baseada no conhecimento, com 
segurança e responsabilidade. Mais informações em: *http://www.w3c.br/*.*
*

*Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br*

O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br 
(*http://www.nic.br/*) uma entidade civil, de direito privado e sem fins 
de lucro, que implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da 
Internet no Brasil. São atividades permanentes do NIC.br coordenar o 
registro de nomes de domínio — Registro.br (*http://www.registro.br/*), 
estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil — CERT.br 
(*http://www.cert.br/*), estudar e pesquisar tecnologias de redes e 
operações — Ceptro.br (*http://www.ceptro.br/*), produzir indicadores 
sobre as tecnologias da informação e da comunicação — Cetic.br 
(*http://www.cetic.br/*), fomentar e impulsionar a evolução da Web no 
Brasil — Ceweb.br (*http://www.ceweb.br/*) e abrigar o escritório do W3C 
no Brasil (*http://www.w3c.br/*).*
*

*Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br*

O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer 
diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da 
Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços 
Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a 
disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do 
multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de 
governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que 
todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas 
decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança 
e Uso da Internet (*http://www.cgi.br/principios*). Mais informações em 
*http://www.cgi.br/*.

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