[Anúncios NIC.br] Plataforma do Ceweb.br avalia a acessibilidade digital em mais de 300 mil páginas web do governo brasileiro

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Quarta Junho 8 13:11:03 -03 2022


São Paulo, 8 de junho de 2022


*Plataforma do Ceweb.br avalia a acessibilidade digital em mais de 300 
mil páginas/web/ do governo brasileiro*
/Ao todo, 504 sítios e mais de 316 mil páginas já foram analisadas
/

Desrespeitar os padrões /web /como não oferecer textos alternativos às 
imagens, não utilizar corretamente níveis de cabeçalho e deixar de 
fornecer formas de saltar conteúdo repetido são algumas das barreiras de 
acesso mais frequentes nos sítios governamentais brasileiros. A 
conclusão é de um levantamento feito via plataforma *TIC Web 
Acessibilidade* <https://ticwebacessibilidade.ceweb.br/>, que analisou 
504 sítios, totalizando 316.791 páginas até maio de 2022. A ferramenta 
do Centro de Estudos sobre Tecnologias Web (Ceweb.br) do Núcleo de 
Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), elaborada com o apoio 
técnico do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal 
de Minas Gerais (DCC/UFMG), avalia o nível de conformidade dos sítios 
sob o domínio gov.br com o Modelo de Acessibilidade em Governo 
Eletrônico (eMAG), que norteia o desenvolvimento de conteúdos digitais 
desses sítios para que possam ser acessados por pessoas com deficiência, 
sem barreiras de acesso.

“Das páginas que temos hoje na plataforma, apenas 2.445 páginas 
atingiram o nível de conformidade entre 95% e 100%. Significa dizer que 
menos de 1% delas tiveram poucos erros, ou nenhum. Do total analisado, 
apenas uma página não apresentou nenhum erro”, afirma Reinaldo Ferraz, 
especialista em desenvolvimento Web do Ceweb.br|NIC.br, enfatizando que 
/websites/ na faixa de conformidade mais elevada são um bom indicador, 
mas que isso não é o suficiente para que sejam considerados totalmente 
acessíveis.

Vagner Diniz, gerente do Ceweb.br|NIC.br, esclarece a importância de 
observar a conformidade com essas recomendações. “Isso permite que os 
navegadores e as “tecnologias assistivas” como leitores de tela, 
interpretem de forma correta o código da página. Quando os padrões são 
desrespeitados, alguns usuários de navegadores não convencionais ou de 
tecnologias de apoio podem ter problemas na exibição do conteúdo, como 
sobreposição de texto e /design/ quebrado, e até conteúdo que não é 
exibido em tela”.

“Devemos levar em conta também os testes manuais. Existem critérios que 
ainda não podem ser avaliados por máquinas, como se o texto alternativo 
de uma imagem é compatível com o que é exibido no sítio, por exemplo. O 
que estamos avaliando nesse levantamento é a conformidade com os padrões 
técnicos de acessibilidade previamente estipulados pelo próprio governo 
federal”, pontua Ferraz.

Nem todos os sítios analisados, no entanto, apresentaram um número alto 
de erros. “Pouco mais de 21% deles têm, em média, menos de 20 erros por 
página, enquanto cerca de 15% estão na lista dos que acumulam mais de 
100 por página”, complementa Ferraz.

*Falha mais comum
*O desrespeito aos padrões /web/ é o erro mais comum, presente em 99% 
das páginas avaliadas pela plataforma. Isso significa que os sítios não 
seguem corretamente as regras da linguagem de marcação para a criação de 
páginas (HTML). Essas orientações são desenvolvidas pelo W3C (/World 
Wide Web Consortium/), consórcio internacional que desenvolve os padrões 
técnicos para a construção de /sites/.

*Erros de marcação
*A não utilização correta dos níveis de cabeçalho também está entre os 
erros mais comuns. Segundo orienta o eMAG, os níveis de cabeçalho devem 
ser usados de forma hierárquica, pois organizam a ordem de importância e 
de subordinação dos conteúdos facilitando a leitura e compreensão, o que 
é especialmente importante no caso de pessoas com deficiência visual, já 
que muitos leitores de tela se valem dessa hierarquia pulando de um 
cabeçalho para outro, agilizando, assim, a navegação.

Não fornecer âncoras para saltar o conteúdo repetido é outro erro de 
marcação HTML frequente. “Sem esse recurso, pessoas que usam leitores de 
tela ou navegam por teclado terão de passar por toda a página para 
alcançar um ponto específico. Imagine-se tentando chegar a um /link/ no 
meio da página, sem usar o /mouse/, somente usando a tecla ‘tab’: talvez 
seja necessário apertá-la mais de 50 vezes até chegar lá. Isso leva 
tempo e prejudica bastante a experiência”, comenta Ferraz.

*Sem barreiras
*O artigo 63 da Lei Brasileira de Inclusão, também conhecida como o 
Estatuto da Pessoa com Deficiência, estabelece que é obrigatória a 
acessibilidade nos sítios da Internet mantidos por empresas com sede ou 
representação comercial no país ou por órgãos de governo. "A plataforma 
do Ceweb.br|NIC.br tem papel relevante ao conferir mais transparência à 
questão, já que com ela, qualquer cidadão pode os verificar se os 
padrões de acessibilidade exigidos pela lei estão sendo cumpridos”, 
reforça o gerente do Ceweb.br.

A ideia é que a plataforma tenha um ciclo constante de atualizações, 
expandindo sua base de coleta de dados de modo a se ter um quadro cada 
vez mais fiel. “Além de adicionar outros sítios periodicamente, 
pretendemos em breve revisitar aqueles que sofrerem algum tipo de 
atualização, observando se as barreiras de acesso identificadas foram 
superadas ou não. Só teremos uma Web verdadeiramente inclusiva, quando 
ninguém for deixado de lado”, finaliza Vagner Diniz.

*Sobre o Centro de Estudos sobre Tecnologias Web - Ceweb.br
*O Centro de Estudos sobre Tecnologias Web do NIC.br foi criado em 2015 
com a missão de conduzir ações e iniciativas que promovam o contínuo 
desenvolvimento da Web e de seus princípios originais, colaborando para 
que seja uma rede aberta, universal e acessível a todos. Traz, em seu 
histórico de atuação, os projetos já desenvolvidos no Brasil pelo 
Consórcio do W3C, que têm por essência o fomento e uso de tecnologias 
/web/ em sua concepção. Além disso, o Ceweb.br amplia o escopo desse 
trabalho ao desenvolver estudos e pesquisas sobre essas tecnologias, que 
podem auxiliar na formulação de políticas públicas. São diversas 
publicações que buscam mostram como as tecnologias padronizadas da Web 
podem auxiliar na transformação social com mais transparência em 
governos e instituições, mais liberdade, privacidade, acessibilidade e 
universalidade. Mais informações em: *https://ceweb.br/* 
<https://ceweb.br/>*.*

*Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br
*O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br 
(*https://nic.br/* <https://nic.br/>) é uma entidade civil de direito 
privado e sem fins de lucro, encarregada da operação do domínio .br, bem 
como da distribuição de números IP e do registro de Sistemas Autônomos 
no País. O NIC.br implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da 
Internet no Brasil - CGI.br desde 2005, e todos os recursos arrecadados 
provem de suas atividades que são de natureza eminentemente privada. 
Conduz ações e projetos que trazem benefícios à infraestrutura da 
Internet no Brasil. Do NIC.br fazem parte:  Registro.br 
(*https://registro.br* <https://registro.br/>), CERT.br 
(*https://cert.br/* <https://cert.br/>), Ceptro.br (*https://ceptro.br/* 
<https://ceptro.br/>), Cetic.br (*https://cetic.br/* 
<https://cetic.br/>), IX.br (*https://ix.br/* <https://ix.br/>) e 
Ceweb.br (*https://ceweb.br* <https://ceweb.br/>), além de projetos como 
Internetsegura.br (*https://internetsegura.br* 
<https://internetsegura.br/>) e Portal de Boas Práticas para Internet no 
Brasil (*https://bcp.nic.br/* <https://bcp.nic.br/>). Abriga ainda o 
escritório do W3C Chapter São Paulo (*https://w3c.br/* <https://w3c.br/>).

*Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br
*O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer 
diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da 
Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços 
Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a 
disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do 
multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de 
governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que 
todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas 
decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança 
e Uso da Internet (*https://cgi.br/resolucoes/documento/2009/003* 
<https://cgi.br/resolucoes/documento/2009/003>). Mais informações em 
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