[Anúncios NIC.br] Estudo do NIC.br apresenta diagnóstico sobre o acesso à Internet em municípios brasileiros com até 20 mil habitantes
imprensa em nic.br
imprensa em nic.br
Terça Junho 14 12:30:17 -03 2022
São Paulo, 14 de junho de 2022
*Estudo do NIC.br apresenta diagnóstico sobre o acesso à Internet em
municípios brasileiros com até 20 mil habitantes*
/Relatório elaborado conjuntamente com a Embaixada Britânica no Brasil e
Anatel traz dados para as políticas de inclusão digital e destaca
atuação dos pequenos provedores
/
Como o contexto socioeconômico e a capacidade dos provedores e dos
governos locais impactam a conectividade em pequenos municípios? Essa
indagação foi o fio condutor da *publicação “Fronteiras da inclusão
digital: dinâmicas sociais e políticas públicas de acesso à Internet em
pequenos municípios brasileiros”*
<https://cetic.br/pt/publicacao/fronteiras-da-inclusao-digital/>,
produzida e coordenada pelo Centro de Regional de Estudos para o
Desenvolvimento da Sociedade da Informação do Núcleo de Informação e
Coordenação do Ponto BR (Cetic.br|NIC.br), em parceria com o Programa de
Acesso Digital (DAP) da Embaixada Britânica no Brasil e a Agência
Nacional de Telecomunicações (Anatel). Lançado nesta terça-feira (14), o
relatório apresenta um diagnóstico da adoção da Internet em municípios
brasileiros com até 20 mil habitantes, com base em dados coletados pelas
pesquisas do Cetic.br e em dados fornecidos pela Anatel. Apresenta,
ainda, um mapeamento qualitativo a partir de entrevistas em profundidade
e de grupos de discussão realizados nas cinco regiões do país.
“Na última década, houve um crescimento expressivo no acesso à Internet
no território nacional, impulsionado pela ampliação das conexões por
fibra óptica, mas isso aconteceu de maneira desigual. Os municípios com
até 20 mil pessoas, que concentram 31,6 milhões de habitantes,
apresentam um percentual de usuários de Internet menor do que o
verificado em grandes centros urbanos. A proposta da pesquisa foi
investigar, a partir de diferentes dimensões, quais os desafios para a
ampliação da conectividade nessas cidades”, explica Alexandre Barbosa,
gerente do Cetic.br|NIC.br.
Na etapa quantitativa, os pesquisadores selecionaram 485 municípios, que
foram divididos em quatro agrupamentos a partir dos indicadores de
conectividade (acessos) e capacidades locais (atributos relacionados à
qualidade e segurança dos serviços ofertados pelos provedores e serviços
públicos /on-line/ e políticas de inclusão digital implementadas pelas
prefeituras). O objetivo foi entender o que influenciava os diferentes
níveis de conectividade nos municípios, e averiguar o quanto as
capacidades dos provedores e dos governos locais poderiam explicar essas
diferenças.
Já na etapa qualitativa, foram entrevistados gestores de prefeituras e
de provedores e lideranças locais, e realizados grupos de discussão com
residentes em 20 cidades nas cinco regiões brasileiras. A análise dos
dados se baseou nas seguintes dimensões: capacidades dos provedores e
dos governos locais, qualidade e segurança dos serviços ofertados pelos
provedores, políticas de inclusão digital, usos das tecnologias pela
população e barreiras à conectividade.
Com base no estudo, constatou-se que houve uma expansão recente da fibra
óptica nesses municípios, associada ao esforço dos provedores de pequeno
porte que estão ali presentes. Também houve uma substituição de alguns
tipos de conexão como rádio por fibra óptica, o que foi considerado
fundamental para ampliar o uso das TIC pela população e para garantir
uma diversificação maior das atividades /on-line/. Entre as
organizações, a ampliação da conectividade permitiu adoção e uso mais
intensivo de sistemas administrativos informatizados e /software/,
oferta de serviços públicos digitais e avanços na transparência de seus
dados entre as prefeituras.
Por outro lado, a pesquisa constatou que ainda há barreiras importantes
à conectividade em áreas rurais, remotas e de difícil acesso em função
do custo de expansão da fibra óptica, da falta de energia elétrica, e da
instalação e manutenção das torres no caso da conexão via rádio. Também
há características geográficas que, segundo os dados do relatório,
dificultam o alcance do sinal ou atrapalham sua estabilidade. Os
entrevistados também destacam barreiras de custo financeiro para
contratação de planos com maiores velocidades, que afetam especialmente
os mais vulneráveis; falta de habilidades digitais, sobretudo de alguns
grupos nas áreas rurais e idosos; e carência de dispositivos de acesso
adequados.
*Inclusão digital
*Entre as evidências apresentadas pelo relatório, está a reduzida
presença de departamentos de tecnologia da informação entre as
prefeituras. Ainda que serviços públicos /on-line/ tenham sido
expandidos, a maioria das interações entre administração municipal e
cidadãos tem sido de caráter informacional. Uma das principais
constatações do documento foi a relativa ausência de políticas públicas
locais voltadas ao enfrentamento das desigualdades no acesso e nos usos
das tecnologias em pequenos municípios.
Sobre a atuação dos provedores nessas cidades, observou-se variação
significativa entre as localidades investigadas quanto a aspectos
organizacionais e administrativos. Segundo o estudo, o grau de
profissionalização dos provedores impacta diretamente a qualidade dos
serviços oferecidos e os níveis de conectividade dos municípios. “Na
ausência de políticas mais institucionalizadas de inclusão digital, as
capacidades das empresas provedoras fazem muita diferença no serviço que
elas oferecem, e ajudam a explicar as diferenças de conectividade entre
os municípios”, completa Barbosa.
Para o diretor-presidente do NIC.br, Demi Getschko, espera-se que o
estudo promova reflexões e suscite novos pontos para o debate sobre a
conectividade no país, e que possa ajudar a subsidiar políticas públicas
que busquem promover acesso mais equitativo e a ampliação e melhoria da
conectividade em todo o território brasileiro. "Para isso, parcerias
como esta, com a Anatel e a Embaixada Britânica, ajudam a diagnosticar o
que já foi feito e o que precisa ser melhorado. São iniciativas relevantes".
“Temos enorme satisfação em apoiar a agenda de conectividade no Brasil.
Considerando que, a cada ano, o acesso à Internet é ampliado no país e
em diversas nações pelo mundo, queremos seguir trabalhando para
encontrar soluções aos desafios impostos a esse crescimento. Este estudo
será um instrumento de transformação para a inclusão digital dessa e de
gerações futuras brasileiras, norteando a elaboração de políticas
públicas nessa área”, aponta Melanie Hopkins, encarregada de negócios da
Embaixada Britânica no Brasil.
“A compreensão dos motivos que levam os moradores dos pequenos
municípios brasileiros a se conectarem ou não à Internet banda larga nos
locais onde a infraestrutura já está disponível, é fundamental para a
promoção de um acesso universal e, consequentemente, para o pleno
exercício da cidadania”, afirma Carlos Manuel Baigorri, Presidente da
Anatel.
O estudo “Fronteiras da inclusão digital: dinâmicas sociais e políticas
públicas de acesso à Internet em pequenos municípios brasileiros” está
disponível gratuitamente para /download/ por meio do endereço:
*https://cetic.br/pt/publicacao/fronteiras-da-inclusao-digital/*.
*Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br
*O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br
(*https://nic.br/* <https://nic.br/>) é uma entidade civil de direito
privado e sem fins de lucro, encarregada da operação do domínio .br, bem
como da distribuição de números IP e do registro de Sistemas Autônomos
no País. O NIC.br implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da
Internet no Brasil - CGI.br desde 2005, e todos os recursos arrecadados
provem de suas atividades que são de natureza eminentemente privada.
Conduz ações e projetos que trazem benefícios à infraestrutura da
Internet no Brasil. Do NIC.br fazem parte: Registro.br
(*https://registro.br* <https://registro.br/>), CERT.br
(*https://cert.br/* <https://cert.br/>), Ceptro.br (*https://ceptro.br/*
<https://ceptro.br/>), Cetic.br (*https://cetic.br/*
<https://cetic.br/>), IX.br (*https://ix.br/* <https://ix.br/>) e
Ceweb.br (*https://ceweb.br* <https://ceweb.br/>), além de projetos como
Internetsegura.br (*https://internetsegura.br*
<https://internetsegura.br/>) e Portal de Boas Práticas para Internet no
Brasil (*https://bcp.nic.br/* <https://bcp.nic.br/>). Abriga ainda o
escritório do W3C Chapter São Paulo (*https://w3c.br/* <https://w3c.br/>).
*Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br
*O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer
diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da
Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços
Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a
disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do
multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de
governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que
todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas
decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança
e Uso da Internet (*https://cgi.br/resolucoes/documento/2009/003*
<https://cgi.br/resolucoes/documento/2009/003>). Mais informações em
*https://cgi.br/* <https://cgi.br/>.
*Flickr: https://flickr.com/NICbr/**
Twitter: https://twitter.com/comuNICbr/
YouTube: https://youtube.com/nicbrvideos*
*Facebook: https://facebook.com/nic.br*
*Telegram: https://telegram.me/nicbr*
*LinkedIn: https://linkedin.com/company/nic-br/*
*Instagram: **https://instagram.com/nicbr/
*
Os releases, notas e comunicados do NIC.br e CGI.br são enviados aos
inscritos na lista *anuncios em nic.br* sempre que publicados em nossos
sítios. Caso não queira mais recebê-los, siga as instruções disponíveis
*aqui <https://mail.nic.br/mailman/listinfo/anuncios>*.
-------------- Próxima Parte ----------
Um anexo em HTML foi limpo...
URL: <https://mail.nic.br/pipermail/anuncios/attachments/20220614/b9a91e6b/attachment.html>
Mais detalhes sobre a lista de discussão Anuncios