[Anúncios NIC.br] Documento apresenta parâmetro simples e objetivo para que gestores levem Internet adequada às escolas públicas brasileiras

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Quinta Junho 30 15:35:38 -03 2022


São Paulo, 30 de junho de 2022


*Documento apresenta parâmetro simples e objetivo para que gestores 
levem Internet adequada às escolas públicas brasileiras*/
Dados do Medidor Educação Conectada mostram que a média nacional de 
velocidade de download por aluno no turno com maior número de estudantes 
é de apenas 0.39 Mbps
/

Qual a velocidade de banda larga ideal para garantir a realização de 
atividades pedagógicas nas escolas? Não raras vezes, gestores públicos 
educacionais se veem às voltas com essa questão. Para ajudá-los a ter 
uma resposta clara e direta, o Grupo Interinstitucional de Conectividade 
na Educação (GICE), formado por mais de 20 de instituições entre órgãos 
governamentais, operadoras, associação de provedores, empresas de 
tecnologia e organizações do terceiro setor, elaborou a *nota técnica 
“Qual a velocidade de Internet ideal para minha escola?"* 
<https://nic.br/publicacao/nota-tecnica-qual-a-velocidade-de-internet-ideal-para-minha-escola/>.

Lançado nesta quinta-feira (30), o documento teve a produção capitaneada 
pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), pelo 
Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB), pelo Grupo de 
Mulheres do Brasil (GMB) e pela Organização sem fins lucrativos MegaEdu.

“Nosso objetivo com a nota técnica é orientar os gestores sobre o que 
levar em conta na hora da contratação de um plano de Internet. Com isso, 
eles darão condições para que os professores consigam utilizar as 
tecnologias em atividades de ensino e aprendizagem de maneira adequada, 
contando com uma boa conexão para isso”, destaca Milton Kashiwakura, 
diretor de Projetos Especiais e de Desenvolvimento do NIC.br.

Ele explica que o *Guia de Conectividade na Educação* 
<https://www.nic.br/publicacao/guia-de-conectividade-na-educacao/>, 
divulgado pelo GICE em setembro de 2021, apresenta uma fórmula para 
estipular qual a velocidade ideal de conexão, considerando variáveis 
como a quantidade de estudantes conectados simultaneamente, os usos 
pedagógicos dessa Internet e o número de alunos no maior turno. Com base 
na fórmula, o gestor consegue traçar valores específicos de cada uma 
dessas variáveis para entender a velocidade mínima a ser contratada.

Para tornar esse processo mais prático, a nota lançada hoje apresenta um 
parâmetro de velocidade simples de ser assimilado, que ajudará a embasar 
os investimentos em conectividade nas escolas. “Entendemos que a 
velocidade mínima de conexão necessária é de 1 Mbps por estudante, 
levando em conta o maior turno”, afirma Paulo Kuester Neto, analista de 
projetos do NIC.br e um dos especialistas responsáveis pela elaboração 
da nota técnica.

"Decidimos simplificar o processo de tomada de decisão dos gestores, 
definindo essa referência de *1 Mbps*, que é capaz de viabilizar a maior 
parte das atividades escolares, como aquelas que envolvem áudio, vídeo, 
/download/, jogos e uso geral”, destaca Raquel Costa, do CIEB.

Atualmente, a média nacional de velocidade de /download/ por aluno no 
turno com maior número de estudantes é de apenas 0.39 Mbps, conforme 
dados do *Medidor Educação Conectada* 
<https://medidor.educacaoconectada.mec.gov.br/>. Desenvolvido pelo 
NIC.br para o Ministério da Educação com o objetivo de monitorar a 
velocidade e a qualidade da Internet entregue na rede pública de ensino 
básico, esse /software/ gratuito foi instalado em cerca de 49,2 mil das 
138,8 mil escolas públicas em atividade em 2021 – aproximadamente 41 mil 
registraram velocidade na ferramenta nos últimos 6 meses.

“Metade das escolas públicas possuem até 118 estudantes no maior turno, 
o que significa que contratar um plano de 100 Mbps é suficiente para 
atender ao parâmetro de 1 Mbps por estudante no maior turno. No extremo 
oposto, apenas 10% das escolas contam com mais de 400 estudantes no 
maior turno e, portanto, necessitam contratar um plano de 400 Mbps ou 
superior, para garantir a recomendação de velocidade proposta”, 
complementa Cristieni Castilhos, CEO da MegaEdu, citando informações 
disponibilizadas na nota.

“Não basta ter Internet. É preciso ter uma conectividade capaz de 
garantir que docentes consigam utilizar a Internet da escola para os 
processos de ensino, que a gestão escolar consiga estruturar os 
processos administrativos da escola com o uso de tecnologia, e que os 
estudantes utilizem essa Internet em diferentes formas de aprendizagem, 
desde pesquisas simples até atividades mais estruturadas em ambientes 
virtuais de aprendizagem”, finaliza Marise De Luca, do GMB.

São parceiras na elaboração da nota técnica “Qual a velocidade de 
Internet Ideal para minha escola?”: Intelbras, Sincroniza Educação, Rede 
Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), Consórcio de Inovação na Gestão 
Pública (CIGA), Instituto Cordial, Instituto Articule, Banco 
Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Fundação Lemann.

O documento está disponível na íntegra em: 
*https://nic.br/publicacao/nota-tecnica-qual-a-velocidade-de-internet-ideal-para-minha-escola/*. 
Para rever o evento de lançamento da publicação, acesse: 
*https://youtu.be/29x4U1AFFZ8* <https://youtu.be/29x4U1AFFZ8>.

*Desigualdades de acesso
*Tão importante quanto discutir a questão da velocidade de conexão é 
conhecer a realidade do acesso à Internet nas escolas públicas 
brasileiras. A conectividade nesse contexto avançou ao longo dos anos, 
mas as desigualdades ainda são marcantes. Essa é uma das conclusões de 
análise inédita, produzida pelo NIC.br e pela MegaEdu, com base no Censo 
Escolar 2021 – levantamento estatístico da educação básica no Brasil, 
coordenado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais 
Anísio Teixeira (Inep).

O documento mostra que, em 2011, apenas 44% das escolas públicas estavam 
conectadas à rede, e uma década depois, essa porcentagem saltou para 
cerca de 78%. Apesar do aumento, em 2021, somente 49% afirmaram possuir 
Internet para uso nos processos de ensino e aprendizagem (e não somente 
para fins administrativos). Outro ponto destacado é que as escolas com 
Internet não estão distribuídas de maneira uniforme no território 
brasileiro.

“Enquanto nas regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste, mais de 90% das 
escolas públicas declararam ter acesso à Internet, esse percentual cai 
consideravelmente nas regiões Nordeste (70%), e Norte (45%)”, explicita 
o documento.

As desigualdades são especialmente evidentes quando comparadas as 
realidades das escolas urbanas e rurais. "Enquanto 95% das escolas 
públicas urbanas brasileiras reportaram ter acesso à Internet, no caso 
das escolas rurais, esse percentual é de apenas 51%. Essa mesma 
disparidade também pode ser vista quando olhamos a realidade de cada 
estado individualmente. Porém, vale ressaltar que, mesmo diante da 
discrepância apresentada, alguns estados da região norte do país têm 
percentuais de acesso à internet tão bons quanto o que verificamos em 
estados da região sudeste. É o caso da rede estadual urbana de Rondônia 
e de Tocantins, ambos com 100%”, explica Cristiane Millan, analista de 
projetos do NIC.br e autora da análise.

O documento enfatiza também que é possível “verificar diferenças entre 
as dependências administrativas, sendo que o percentual de escolas 
conectadas é maior entre aquelas das redes estaduais se comparadas às 
das redes municipais” e que apenas 2% das instituições da rede privada 
não contam com acesso à rede. Por fim, defende a “urgência de um 
processo de universalização, que possibilite que todos os estudantes 
tenham acesso à Internet e às oportunidades que a mesma proporciona”.

Para conferir essa análise completa, acesse: 
*https://nic.br/publicacao/conectividade-nas-escolas-publicas-brasileiras/*.


*Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br
*O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br 
(*https://nic.br/* <https://nic.br/>) é uma entidade civil de direito 
privado e sem fins de lucro, encarregada da operação do domínio .br, bem 
como da distribuição de números IP e do registro de Sistemas Autônomos 
no País. O NIC.br implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da 
Internet no Brasil - CGI.br desde 2005, e todos os recursos arrecadados 
provem de suas atividades que são de natureza eminentemente privada. 
Conduz ações e projetos que trazem benefícios à infraestrutura da 
Internet no Brasil. Do NIC.br fazem parte:  Registro.br 
(*https://registro.br* <https://registro.br/>), CERT.br 
(*https://cert.br/* <https://cert.br/>), Ceptro.br (*https://ceptro.br/* 
<https://ceptro.br/>), Cetic.br (*https://cetic.br/* 
<https://cetic.br/>), IX.br (*https://ix.br/* <https://ix.br/>) e 
Ceweb.br (*https://ceweb.br* <https://ceweb.br/>), além de projetos como 
Internetsegura.br (*https://Internetsegura.br* 
<https://internetsegura.br/>) e Portal de Boas Práticas para Internet no 
Brasil (*https://bcp.nic.br/* <https://bcp.nic.br/>). Abriga ainda o 
escritório do W3C Chapter São Paulo (*https://w3c.br/* <https://w3c.br/>).

*Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br
*O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer 
diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da 
Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços 
Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a 
disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do 
multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de 
governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que 
todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas 
decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança 
e Uso da Internet (*https://cgi.br/resolucoes/documento/2009/003* 
<https://cgi.br/resolucoes/documento/2009/003>). Mais informações em 
*https://cgi.br/* <https://cgi.br/>.

*Sobre o CIEB
*O Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB) é uma associação 
sem fins lucrativos, criada em 2016, para promover a cultura de inovação 
na educação pública brasileira. Para isso, a organização apoia a 
formulação de políticas públicas, desenvolve conceitos e ferramentas, e 
integra múltiplos atores e diferentes ideias em torno de uma causa 
comum: inovar para impulsionar a qualidade, a equidade e a 
contemporaneidade da educação pública brasileira. Mais informações: 
*https://cieb.net.br/*.

*Sobre a MegaEdu
*A MegaEdu é uma organização sem fins lucrativos que trabalha para levar 
internet de qualidade para todas as escolas públicas do Brasil. A 
organização produz dados e estudos, desenvolve soluções e dá apoio 
técnico para gestores públicos com a finalidade de viabilizar o acesso 
ao mundo digital para todos os alunos.

*Sobre o GMB
*O Grupo Mulheres do Brasil é um movimento suprapartidário, presidido 
pela empresária Luiza Helena Trajano, que reúne mais de 100 mil mulheres 
que sonham e trabalham voluntariamente por um Brasil melhor. Com esse 
propósito, atuamos em causas sociais, políticas e econômicas, apoiando 
projetos já existentes e criando iniciativas que promovam a 
transformação do nosso país. Como participar: todas as mulheres são 
bem-vindas, basta cadastrar-se pelo site 
*https://www.grupomulheresdobrasil.org.br/*.

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