[Anúncios NIC.br] Conferência Web.br 2018 promove aprendizado na prática das tecnologias Web mais inovadoras

Imprensa imprensa em nic.br
Qui Out 4 19:35:28 -03 2018


São Paulo, 4 de outubro de 2018

*Conferência Web.br 2018 promove aprendizado na prática das tecnologias 
Web mais inovadoras*
/Primeiro dia de evento contou com workshops sobre machine learning, 
inteligência artificial, realidade virtual, entre outros temas. 
Programação segue nesta sexta-feira (5) com as apresentações dos keynote 
speakers/

A *10ª edição da Conferência Web.br* <http://conferenciaweb.w3c.br/> 
teve início nesta quinta-feira (4) promovendo o aprendizado na prática 
sobre as tecnologias Web mais inovadoras. Os participantes tiveram a 
oportunidade de colocar a mão na massa e aprender a desenhar projetos de 
dados e inteligência artificial, construir cenas de realidade virtual na 
Web, aplicar as diretrizes de acessibilidade do W3C em projetos de 
inteligência artificial, gerir dados abertos, além de técnicas para 
enganar /machine learning/ (aprendizado de máquina), entre outros 
assuntos. Realizado pelo Centro de Estudos sobre Tecnologias Web 
(Ceweb.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), 
com apoio do Escritório Brasileiro do World Wide Web Consortium (W3C 
Brasil), o evento segue nesta sexta-feira (5) com *palestras de 
renomados /keynote speakers/ 
<https://conferenciaweb.w3c.br/#destaques>*. Ainda é possível adquirir 
ingressos no local (Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo).

"A Web na era da computação cognitiva" é o tema que impulsiona os 
debates deste ano da Conferência Web.br, já consagrada como principal 
espaço brasileiro de discussão sobre as tendências e boas práticas de 
desenvolvimento Web. Nesse sentido, um dos assuntos do momento, /machine 
learning/ esteve em pauta em /workshop/ ministrado por Sofia 
Marshallowitz (desenvolvedora de tecnologias aplicadas ao Direito na 
Opice Blum Advogados). É um ramo da inteligência artificial preocupado 
com o /design/ e desenvolvimento de algoritmos que permite aos 
computadores identificarem e aprenderem novos padrões, introduziu a 
especialista. Serviços de /streaming/ que recomendam filmes e séries a 
partir dos hábitos de navegação dos usuários, /chatbots/ e carros 
autônomos são exemplos concretos do uso de /machine learning./

Durante /workshop/, Sofia elencou os fatores que afetam o desempenho do 
/machine learning/, entre eles, os tipos de treinamento fornecidos e os 
algoritmos de aprendizado usados. Ela comentou o funcionamento do 
/adversarial/ /machine learning/, campo de pesquisa que está na 
interseção entre aprendizado de máquina e segurança de computadores. 
"Envolvem situações em que os atacantes tentam influenciar ou corromper 
o próprio /machine learning/. Esse envenenamento acontece na fase de 
treinamento da máquina”, explicou Sofia.

Dá para se prevenir? “Não temos um método 100% seguro, pois é algo 
volátil. Na hora de treinar a máquina, sugiro colocar dado sujo, ruído, 
informação incorreta para observar como ela irá responder”, recomendou a 
especialista, enfatizando a importância de que a segurança seja 
contemplada em todas as fases dos projetos.

Outro tópico em alta, a Gestão de Dados Abertos foi analisada em 
/workshop/ com a participação de diversos especialistas, entre eles 
Alexandre Barbosa (gerente do Cetic.br) e Vagner Diniz (gerente do 
Ceweb.br), que chamou a atenção para a mudança de parâmetros sobre o 
consumo de dados. "Há correntes de pesquisas que incentivam a liberação 
total de dados e, muitas vezes, o que acontece é que eles ficam 
disponíveis, mas são pouco consumidos. Já outras correntes defendem a 
co-criação de valores dos dados abertos. Não se vende mais produtos, mas 
sim a experiência atrelada a um produto ou serviço digital. A gestão de 
dados deve, portanto, levar em conta esses fundamentos”, destacou.

*Acessibilidade*

A Web.br 2018 também aprofundou questões relevantes da acessibilidade na 
Web, seja no cenário das publicações digitais, seja no campo da 
inteligência artificial. "A acessibilidade não é um acessório, um 
recurso, nem de um livro digital e nem de um sítio /web/. É um requisito 
básico. Precisamos trabalhar bastante nessa direção, é importante que 
todos estejam conscientes", enfatizou José Fernando Tavares (fundador e 
diretor na Booknando Livros) durante a apresentação sobre acessibilidade 
e semântica nas publicações digitais em formato ePub3.

Tavares trouxe /insights/ do que pode ser feito para melhorar o trabalho 
relacionado aos livros digitais e comentou áreas que podem ser 
exploradas por profissionais Web. "Como levar o design e a experiência 
do usuário para a produção dos livros? Esse é um campo a ser explorado 
pelos profissionais de UX (/user experience/). No mercado editorial, 
também há uma carência de sistemas que integrem melhor o fluxo de 
trabalho, desde a construção do livro, passando pela revisão, até o 
momento da publicação".

Para Tavares, investir em recursos de acessibilidade é também aprimorar 
o uso de tecnologias promissoras. “A acessibilidade não é apenas para 
nós, seres humanos. Ela é fundamental para sistemas de inteligência 
artificial e computação cognitiva, pois irá facilitar o acesso as 
informações publicadas. A semântica passa a ser muito importante”, 
afirmou Tavares, que recomendou duas documentações essenciais para 
ePub:*Web Content Accessibility Guidelines (WCAG) 2.0 
<https://www.w3.org/Translations/WCAG20-pt-br/>*, do W3C, e *EPUB 
Accessibility 1.0 <http://www.idpf.org/epub/a11y/accessibility.html>* 
(alavanca e reforça os requisitos do WCAG e acrescenta requisitos 
próprios para o ePub).

Aprofundando o tema, Marcelo Sales (UX Designer no Itaú Unibanco) 
mostrou na prática como aplicar a WCAG (as Diretrizes de Acessibilidade 
para Conteúdo Web) em projetos de inteligência artificial. “Estudar WCAG 
é demorado e complicado. A solução que encontrei para facilitar esse 
processo foi produzir um /tool kit/ de acessibilidade”, informou o 
especialista, que distribuiu o material (conjunto de cartas) aos 
participantes do /workshop/ e lançou o desafio: Quais critérios de 
sucesso você acredita serem relevantes para a construção de um /chatbot/ 
acessível?

Marcelo apresentou quatro princípios do WCAG que guiaram a atividade: o 
/chatbot /deve ser perceptível (por exemplo, aos olhos, ouvidos e tato), 
operável (por mouse, por teclado e por voz), compreensível (conteúdo 
claro e sem ambiguidade) e robusto (tem que funcionar em qualquer 
lugar). “Quando temos a oportunidade de construir juntos, de mostrar 
exemplos práticos fica muito mais simples conscientizar as pessoas sobre 
a importância da acessibilidade. Usamos um exemplo de AI, mas podemos 
substitui-lo por qualquer projeto.”

*Inteligência artificial*

Em mais uma atividade no estilo “mão na massa”, Carolina Bigonha, 
cofundadora e diretora de Impacto da Hekima, ensinou como desenhar 
projetos de dados e inteligência artificial. A especialista trouxe um 
caso de estudo sobre a evasão de alunos de uma faculdade e incentivou 
que os participantes preenchessem um canvas com os desafios, análises e 
ações, além de questões éticas.

"No desenho da solução, menos é mais. Os dados que as empresas já têm 
muitas vezes são tão inexplorados que se utilizarmos conseguiremos obter 
um bom resultado", pontuou Carolina, lembrando ainda que "80% do esforço 
de um projeto é colocar os dados para serem processados. É um trabalho 
minucioso, pois existem muitos problemas de qualidade dos dados".

A especialista também alertou que modelos automatizados podem tomar 
decisões sensíveis, por exemplo, em casos de concessão de crédito. 
"Apesar de ter 'artificial' no nome, é um sistema humano, existe 
interferência humana em partes do processo, a começar pela preparação 
dos dados. Para todos os projetos precisamos do olhar de AI centrado em 
pessoas”, salientou.

Neste primeiro dia de evento, desenvolvedores, /designers/, gestores, 
estudantes e usuários de Internet também tiveram a oportunidade de 
construir cenas de realidade virtual na Web a partir dos avanços do 
Framework A-frame, da Mozilla, de aprender a criar e avaliar a 
usabilidade de sistemas conversacionais, como /chatbots/, de entender o 
funcionamento da acessibilidade no contexto dos Frameworks de 
JavaScript, entre outros assuntos. Os /workshops/ dividiram espaço com 
uma experiência multissensorial de realidade virtual do Greenpeace. Os 
participantes da Web.br podem fazer uma imersão na tribo indígena 
Munduruku, não só por meio de visão e audição, mas envolvendo sentidos 
como tato e olfato.

*Programação
*As discussões sobre computação cognitiva, inteligência artificial e 
acessibilidade na Web, entre outros temas, serão aprofundadas nesta 
sexta-feira (5), segundo dia de evento, com as apresentações dos 
/keynote speakers/ Virgílio Almeida (UFMG e Universidade de Harvard), 
Peter Nordström (Google), Thiago Cardoso (Hekima), Léonie Watson (The 
Paciello Group) e Chaals Nevile (Enterprise Ethereum Alliance). A 
relação completa de palestras da Conferência Web.br 2018 está disponível 
no endereço: *http://conferenciaweb.w3c.br/*.

* Sobre o Ceweb.br*

O Centro de Estudos sobre Tecnologias Web (Ceweb.br), do NIC.br, tem 
como missão disseminar e promover o uso de tecnologias abertas na Web, 
fomentar e impulsionar a sua evolução no Brasil por meio de estudos, 
pesquisas e experimentações de novas tecnologias. No escopo de 
atividades desenvolvidas pelo Centro, destacam-se o estímulo às 
discussões sobre o ecossistema da Web e a preparação de subsídios 
técnicos à elaboração de políticas públicas que fomentem esse 
ecossistema como meio de inovação social e prestação de serviços. Mais 
informações em *http://www.ceweb.br/*.

*Sobre o Escritório Brasileiro do W3C*

Por deliberação do CGI.br, o NIC.br agrega as atividades do escritório 
do W3C no Brasil - o primeiro na América do Sul. O W3C é um consórcio 
internacional que tem como missão conduzir a Web ao seu potencial 
máximo, criando padrões e diretrizes que garantam sua evolução 
permanente. Mais de 80 padrões foram já publicados, entre eles HTML, 
XML, XHTML e CSS. O W3C no Brasil reforça os objetivos globais de uma 
Web para todos, em qualquer dispositivo, baseada no conhecimento, com 
segurança e responsabilidade. Mais informações em: *http://www.w3c.br/*.

*Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br*

O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br 
(*http://www.nic.br/*) é uma entidade civil, de direito privado e sem 
fins de lucro, que além de implementar as decisões e projetos do Comitê 
Gestor da Internet no Brasil, tem entre suas atribuições: coordenar o 
registro de nomes de domínio — Registro.br (*http://www.registro.br/*), 
estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil — CERT.br 
(*http://www.cert.br/*), estudar e pesquisar tecnologias de redes e 
operações — Ceptro.br (*http://www.ceptro.br/*), produzir indicadores 
sobre as tecnologias da informação e da comunicação — Cetic.br 
(*http://www.cetic.br/*), implementar e operar os Pontos de Troca de 
Tráfego — IX.br (*http://ix.br/*), viabilizar a participação da 
comunidade brasileira no desenvolvimento global da Web e subsidiar a 
formulação de políticas públicas — Ceweb.br (*http://www.ceweb.br* 
<http://www.ceweb.br/>), e abrigar o escritório do W3C no Brasil 
(*http://www.w3c.br/*).

*Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br*

O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer 
diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da 
Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços 
Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a 
disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios de 
multilateralidade, transparência e democracia, o CGI.br representa um 
modelo de governança multissetorial da Internet com efetiva participação 
de todos os setores da sociedade nas suas decisões. Uma de suas 
formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet 
(*http://www.cgi.br/principios*). Mais informações em *http://www.cgi.br/*.*
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