[Anúncios NIC.br] Publicações abordam uso de tecnologias por pessoas com deficiência, e como tornar o conteúdo web acessível
imprensa em nic.br
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Qui Maio 21 13:00:55 -03 2020
São Paulo, 21 de maio de 2020
*Publicações abordam uso de tecnologias por pessoas com deficiência, e
como tornar o conteúdo web acessível*
/Materiais produzidos pelo Ceweb.br e Cetic.br, do NIC.br, reforçam a
necessidade de políticas de inclusão digital voltadas a pessoas com
deficiência/
O Centro de Estudos sobre Tecnologias Web (Ceweb.br) do Núcleo de
Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) realizou nesta
quinta-feira (21), Dia Global de Conscientização sobre Acessibilidade
(do inglês /Global Accessibility Awareness Day/), o evento /on-line
/*Todos em Web <https://todosnaweb.ceweb.br/>*, onde foram apresentados
estudos e publicações voltadas à promoção da Acessibilidade na Web.
Entre as iniciativas lançadas estão o *4º fascículo*
<https://ceweb.br/publicacao/cartilha-de-acessibilidade-na-web-fasciculo-iv/>
da Cartilha de Acessibilidade na Web do Ceweb.br e W3C Brasil e a
publicação “*Acessibilidade e Tecnologias: um panorama sobre acesso e
uso de Tecnologias da Informação e Comunicação por pessoas com
deficiência no Brasil e na América Latina*
<https://cetic.br/publicacao/acessibilidade-e-tecnologias-um-panorama-sobre-acesso-e-uso-de-tecnologias-de-informacao-e-comunicacao-por-pessoas-com-deficiencia-no-brasil-e-na-america-latina/>”
do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da
Informação (Cetic.br), que contou com a colaboração do Ceweb.br.
O evento trouxe ainda a divulgação de uma *pesquisa*
<https://mwpt.com.br/numero-de-sites-que-falham-nos-testes-do-web-para-todos-cai-mas-ainda-preocupa/>
sobre o nível de acessibilidade dos sítios brasileiros, realizada pelo
Movimento Web Para Todos e BigData Corp, com apoio técnico do Ceweb.br,
além do lançamento da campanha para “descrição de imagens” e do livro
"*Acessibilidade na Web*
<https://www.casadocodigo.com.br/products/livro-acessibilidade>", de
autoria de Reinaldo Ferraz.
“Diante do isolamento social que estamos vivendo por conta da pandemia
Covid-19, fica ainda mais evidente a fundamental importância do papel da
Web, uma vez que trabalho, ensino, lazer e outras atividades diárias
passaram a ser feitas essencialmente /on-line/. Infelizmente nem todos
os brasileiros conseguem executar essas tarefas pois ainda encontram
muitas barreiras na navegação. A acessibilidade na Web é um dos pontos
chave para a inclusão digital dessa população”, ressalta Vagner Diniz,
gerente do Ceweb.br.
O *4º fascículo da Cartilha de Acessibilidade na Web*
<https://ceweb.br/publicacao/cartilha-de-acessibilidade-na-web-fasciculo-iv/>
do Ceweb.br/NIC.br e W3C Brasil traz orientações para o público geral
sobre como tornar o conteúdo Web acessível, mesmo para aqueles que não
são especialistas no assunto. A publicação reúne diretrizes de
acessibilidade, considerando desde a elaboração de um projeto e seu
desenvolvimento, até como promover a acessibilidade conquistada. O
fascículo também explica que páginas criadas sem considerar a
diversidade de aptidões e características da população, pode dificultar
ou até mesmo impedir acesso a seu conteúdo a grande parte das pessoas,
enquanto apresenta alternativas para torná-las mais acessíveis.
“A responsabilidade de tornar um conteúdo acessível para a Web não é
apenas de desenvolvedores ou de profissionais envolvidos com um serviço
ou sistema digital, mas sim de todos os envolvidos no processo, passando
pelos responsáveis pelo /design/, programação, codificação e até
divulgação do sítio, produto ou serviço /on-line/. Assim, criamos esse
fascículo com o intuito de orientar o público não técnico a implementar
diretrizes de acessibilidade, endereçando questões relacionadas ao
tema”, esclarece Reinaldo Ferraz, coordenador da cartilha. O 4º
fascículo e os anteriores, são frutos de uma parceria com o Ministério
Público do Estado de São Paulo e podem ser acessados em:
*https://www.w3c.br/Materiais/PublicacoesW3C*.
*Acessibilidade e Tecnologias*
O Estudo Setorial*“**Acessibilidade e Tecnologias: um panorama sobre
acesso e uso de Tecnologias da Informação e Comunicação por pessoas com
deficiência no Brasil e na América Latina*
<https://cetic.br/publicacao/acessibilidade-e-tecnologias-um-panorama-sobre-acesso-e-uso-de-tecnologias-de-informacao-e-comunicacao-por-pessoas-com-deficiencia-no-brasil-e-na-america-latina/>*”*
reúne dados inéditos coletados de 2012 a 2016 pela pesquisa TIC
Domicílios, conduzida pelo Cetic.br, que revelam que o uso de
tecnologias por brasileiros com deficiência é inferior ao da população
sem deficiência. Em 2016, apenas 23% das pessoas com deficiência usavam
computador, enquanto essa proporção era quase o dobro (41%) entre as
pessoas sem deficiência.
Os dados revelam ainda que houve crescimento no uso da Internet entre a
população com deficiência passando de 24%, em 2012, para 37%, em 2016.
No entanto, um grande contingente de pessoas com deficiências ainda está
/off-line/. Entre a população sem deficiência, a posse de telefone
celular em 2016 alcançou 70%, ao passo que, entre as pessoas com
deficiência, essa proporção chegou a 65%.
“Existem diversos obstáculos no uso da Internet, como o custo do serviço
ou a falta de habilidade ou de interesse. No caso das pessoas com
deficiência, somam-se a eles ainda as questões de acessibilidade das
páginas Web, dos aparelhos e dos aplicativos, como limitadores
potenciais para a adoção da tecnologia”, destaca Alexandre Barbosa,
gerente do Cetic.br. Confira a publicação na íntegra, que também
apresenta os resultados sobre acesso e uso de tecnologias por pessoas
com deficiência, acessando o arquivo “.zip” em:
*https://cetic.br/publicacao/acessibilidade-e-tecnologias-um-panorama-sobre-acesso-e-uso-de-tecnologias-de-informacao-e-comunicacao-por-pessoas-com-deficiencia-no-brasil-e-na-america-latina/*.
A publicação “Acessibilidade e Tecnologias” reúne ainda artigos de
representantes da UNESCO e da Cepal, entre outros especialistas, que
tratam dos direitos das pessoas com deficiência e a necessidade de
políticas públicas inclusivas, além de estudos que avaliam os /websites/
de organizações em áreas como educação, governo e comércio. Os estudos
mostram que a falta de acessibilidade na Web nesses três segmentos pode
implicar em barreiras mais amplas do que o impedimento de acesso a um
sítio/web/, como a impossibilidade de se matricular em uma universidade,
fazer uma compra /on-line/ ou exercer direitos e deveres de um cidadão,
como acessar ou emitir documentos, e efetuar pagamento de impostos
/on-line./
“Ainda temos um longo caminho para uma Web efetivamente sem barreiras. A
falta da inclusão digital para pessoas com deficiência afeta o bem-estar
e a garantia de direitos fundamentais, limita o acesso à informação, à
educação e a bens e serviços. Por isso é tão importante nos
conscientizarmos e discutirmos a acessibilidade na web, gerar maior
visibilidade dos problemas enfrentados, e contribuir com sugestões para
políticas públicas adequadas que visem a uma sociedade mais inclusiva,
como fizemos nesse evento”, conclui Vagner Diniz, gerente do Ceweb.br.
*Nível de acessibilidade nos sítios Web brasileiros*
Ainda durante o evento, foi apresentada uma pesquisa sobre o nível de
acessibilidade dos sítios /web/ brasileiros, desenvolvida pelo Movimento
Web para Todos e a BigData Corp, com apoio técnico do Ceweb.br/NIC.br,
que reforça a necessidade de melhorias e investimentos em inclusão
digital no país. O levantamento analisou mais de 14 milhões de páginas
/web/ registradas no Brasil e verificou o uso de recursos, que podem se
tornar barreiras de acesso se não aplicados corretamente. Segundo o
estudo, 83,36% das imagens inseridas nos sítios /web/ analisados, 93,6%
dos /links/ e 55,19% dos formulários apresentam algum problema de
acessibilidade. Acesse a íntegra dos dados em
*https://mwpt.com.br/numero-de-sites-que-falham-nos-testes-do-web-para-todos-cai-mas-ainda-preocupa/*.
O evento /on-line/ Todos em Web foi transmitido ao vivo pelo canal do
NIC.br no YouTube. Reveja a transmissão em
*https://www.youtube.com/watch?v=hjvZCYjX2fE*.
*Sobre o Ceweb.br*
O Centro de Estudos sobre Tecnologias Web (Ceweb.br), do NIC.br, tem
como missão disseminar e promover o uso de tecnologias abertas na Web,
fomentar e impulsionar a sua evolução no Brasil por meio de estudos,
pesquisas e experimentações de novas tecnologias. No escopo de
atividades desenvolvidas pelo Centro, destacam-se o estímulo às
discussões sobre o ecossistema da Web e a preparação de subsídios
técnicos à elaboração de políticas públicas que fomentem esse
ecossistema como meio de inovação social e prestação de serviços. Mais
informações em *https://www.ceweb.br/**.
*
*Sobre o Cetic.br*
O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da
Informação, (Cetic.br), do NIC.br, é responsável pela produção de
indicadores e estatísticas sobre a disponibilidade e o uso da Internet
no Brasil, divulgando análises e informações periódicas sobre o
desenvolvimento da rede no País. O Cetic.br é um Centro Regional de
Estudos, sob os auspícios da UNESCO. Mais informações em
*http://www.cetic.br/*.
**
*Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br
*O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br
(*http://www.nic.br/*) é uma entidade civil, de direito privado e sem
fins de lucro, que além de implementar as decisões e projetos do Comitê
Gestor da Internet no Brasil, tem entre suas atribuições: coordenar o
registro de nomes de domínio — Registro.br (*http://www.registro.br/*),
estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil — CERT.br
(*http://www.cert.br/*), estudar e pesquisar tecnologias de redes e
operações — Ceptro.br (*http://www.ceptro.br/*), produzir indicadores
sobre as tecnologias da informação e da comunicação — Cetic.br
(*http://www.cetic.br/*), implementar e operar os Pontos de Troca de
Tráfego — IX.br (*http://ix.br/*), viabilizar a participação da
comunidade brasileira no desenvolvimento global da Web e subsidiar a
formulação de políticas públicas — Ceweb.br (*http://www.ceweb.br*
<http://www.ceweb.br/>), e abrigar o escritório do W3C no Brasil
(*http://www.w3c.br/*).
*Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br
*O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer
diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da
Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços
Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a
disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios de
multilateralidade, transparência e democracia, o CGI.br representa um
modelo de governança multissetorial da Internet com efetiva participação
de todos os setores da sociedade nas suas decisões. Uma de suas
formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet
(*http://www.cgi.br/principios*). Mais informações em *http://www.cgi.br/*.*
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